sábado, 22 de setembro de 2012

Saudades daí!

Penso no que deixei...
Na verdade não deixei, foi-me imposto que viesse, bem como me foi imposto que fosse.
Deixei-te sem uma esperança, sem um contacto, sem nada que te agarre a mim.
Desprendi-me de ti. antes de ficar amarrada qual lapa à rocha.
Tenho como saber de ti, de longe a longe, bem como ouvirás de mim, nesses mesmos instantes ou outros porventura.
Queria saber-te bem! É um pedido do fundo da alma.
Quero ver-me bem também!
Se um dia voltar quero ver tudo o que deixei. Tudo a que me agarrei durante um mês, tudo o que considerei família e familiar, tudo o que considerei parte de mim.
Hoje penso no que terá mudado em mim.
Mudanças ainda não visíveis, talvez.
Julgo que em breve serão visíveis aos meus olhos, mais que não seja.

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