quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Niko!

Não posso crer que te estou a perder...
Amo-te tanto! Sempre te amei!
Desde que te vi, pequenino, sujo e já reguila na rua.
Os senhores da loja dos móveis davam-te uma latinha de whiskas e o senhor do café um queque.
Lembro-me da dificuldade que foi convencer a avó e a mãe, como te aninhaste ao lado da avó quando ela estava acamada. Como me deste aquela lambidela num dia em que estava a chorar.
Desculpa não ter sido boa dona para ti.
Desculpa o desastre que sou.. E deixar-te chegar ao estado a que chegaste.

Foste e continuas a ser muito desejado por mim. Mas és o meu primeiro gato e a minha mãe não me deixou fazer as coisas como queria...
São as únicas desculpas que posso dar, tudo o resto foi falha minha.
Apesar do teu humor um tanto agitado, das marcas nas minhas mãos e braços, quero-te tanto.
Dói-me tanto ver-te assim, uma sombra do que tu és normalmente.
Não te quero perder, ainda não.
Ainda é cedo e quero remediar as coisas na tua velhice.
Deixa-me tratar de ti! Não desistas, por favor!



Amo-te tanto meu bichinho!

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