quarta-feira, 30 de maio de 2012

Brasil

Oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God  oh God!!!!
Já tenho o bilhete. Não há volta a dar! Seja o que Deus quiser...

domingo, 27 de maio de 2012

Choro..

Choro porque não me resta mais nada. Esvai-se toda a raiva contida em cada lágrima que brota dos meus olhos. Oxalá não volte do Brasil, poupava uma série de trabalhos. Não chateava ninguém... Não incomodava ninguém. Quem me dera que a minha existência fosse inexistente ou pelo menos passasse despercebida.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Temblando

Estou outra vez a tremer, medo da tua reacção, talvez. Medo, talvez por ter dito o que disse, por não me ter despedido como queria.. As coisas nem sempre são como queremos e menos quando não depende só de nós.
Medo por ser cobarde, precipitada.. Talvez devesse pensar nas coisas antes de as fazer e não depois, mas só depois consigo avaliar como deve ser o que aconteceu.

Memories 2

13 de Abril de 2009 02:47H , no blog da Ditinha

"A vida é feita de pequenos momentos, cada pessoa guarda os seus. Obviamente os meus são diferentes dos teus e os teus diferentes dos de outra pessoa, mas é curioso pensarmos que todos estamos ligados por um fio, ainda que este possa ser muito fino. Há sempre algo que eu aprecio ou que eu não gosto que outra pessoa também. Bom, mas deixando-me de vaguear e indo ao que interessa.
Este, é um momento menos bom. É um daqueles momentos em que pedimos uma razão para viver, uma razão para estarmos aqui e continuarmos aqui. Momento em que pedimos para sentir, para nos sentirmos humanos e sentir o que quer que seja. Muitas vezes isso acontece-nos quando perdemos o nosso caminho ou quando achamos que nos desviámos um pouco da rota e nos sentimos perdidos. Pode não ser esse o teu caso.
A grande questão acaba por ser: O que fazer nessas alturas? O que podemos fazer para entrarmos de novo no carreirinho?
Tentar atalhos para a rua principal que é a nossa, a que traçamos todo o tempo ao longo da vida? Ou por outro lado deixar de tentar esse caminho e entrar num outro carreiro e recomeçar?
Adorava saber a resposta e poder partilhá-la contigo, amiga, a sério que sim.
Só nos resta tentar, tentar de tudo com todas as forças. E acreditar que havemos de conseguir.
Só assim "o mundo pula e avança" connosco lá dentro a pular e a progredir com ele."

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tiempo al tiempo

 Dar tempo ao tempo, mas como podemos dar tempo ao tempo se o tempo nos foge das mãos?

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Trocas e Baldrocas

Estas coisas são coisas que acalmam as minhas ânsias, amainam a dor, reduzem os nervos e a raiva. Mas estas coisas não acarinham, não me fazem sentir bonita, nem única, nem especial. Essas coisas só as pessoas o podem fazer...

terça-feira, 22 de maio de 2012

Türkçe

Ai, farta de turco, as horas passam por mim a correr.. Eu estudo, estudo e não avanço.
Resultado, pouco Turco, muito tempo. Bah

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fora da realidade

Não me sinto bem.
Não sei se é por estar doente, se por ser uma preguiçosa de um raio, se pelo que seja..
Só sei que não me sinto bem e apesar de me apetecer apanhar ar, espairecer, não o vou fazer, tenho até 4ª para dar a volta à situação.

Batidas rápidas em corações pulantes.

Mas que raio se passa comigo? Porque têm as palavras tanta influência sobre mim? Porque mexem com os meus sentimentos? Não te chegou de essa pessoa? Não acredites...
Não sei para onde me fugiram as palavras... Havia tanto para dizer e agora não sai nada.
Porque me queres ver? Porque fazes essas perguntas?.. Porque dizes que me quiseste? Porque me fazes rir? Porque te importas? Porque é que as minhas coisas coisas têm importância? Porque tenho importância? Será que fui fácil? Como se pode não ser fácil quando se ama? Quando se quer? Não posso ficar a pensar nessas coisas... A minha mãe pode até gostar de ti, mas eu não os voltaria a fazer passar pelo desassossego de outrora, os meus pais não merecem esse sofrimento e eu, certamente, também o não merecia. Muito provavelmente arranjavas maneira de estragar as coisas comigo.. Não saberás que vou estar tão perto outra vez, ou aventuras-te a ver-me uma vez mais. Prefiro recordar-me daqueles 3 dias com carinho (neste momento preferia não os recordar, porque me entristeço), se bem que não seja fácil, depois de toda a tristeza acumulada, de meses, que lhe caiu em cima. Mas tento sempre ir buscar o bom. E, sem dúvida que houve muita coisa boa.  Não quero respostas às minhas perguntas sobre ti, é um caso encerrado, mas nunca pensei que o coração pudesse bater assim, ainda. Estamos sempre a aprender.

domingo, 20 de maio de 2012

"Olhos que não vêem, coração que não sente."

"Mas era cada vez mais difícil pensar nele, na cara que tinha e nas coisas que estava sempre a dizer, e parecia-me já tão longínquo que assustava pensar nele, porque os mortos assustam." O Caminho da Cidade, Natalia Ginzburg

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Porque me enches o vazio? Porque se me afloram sorrisos quando penso em ti? Porque te necessito?

Gritos e loiça partida!

As pessoas que insistem em cometer os mesmos erros não se deviam poder queixar das merdas que lhes acontecem!!! Eu incluída!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Aceito as migalhas todas porque me ensinaram a não estragar comida.

Não é justo teres-me a teu lado sabendo o que sinto. Não é justo ter-te a meu lado sabendo que não me queres.

domingo, 13 de maio de 2012

Feliz pela felicidade dos outros, mas infeliz pela minha infelicidade

Ainda bem que "la pasaste bien ayer". De verdade fico feliz por ti..
Fiquei um pouco triste porque de repente veio-me à cabeça que a última vez que isso me aconteceu tenha sido em Agosto, contigo, mas não foi. Foi em Fevereiro. E nunca é nada demais. Se eu contasse a um puto ou miúda de 13 anos rir-se-iam na minha cara..

O calor não me deixa pensar..

Fico lembrando memórias, imaginando histórias q ñ a minha.
Sei q devemos ser responsáveis  pelas nossas acções. Mas e se tivermos dúvidas em relação a possíveis acções? Se nao estivermos seguros de ser bom ou mau, teremos de ponderar e agir ou nao  agir.

"O fumo denigre os pulmões da imagem da mulher."

A vida tem coisas...  
Sou constantemente surpreendida pela vida. Quando penso que já sei tudo, que as coisas não dão mais voltas, que no fim de uma frase vem sempre um ponto final, eis que a vida me engana e aparece uma vírgula, um mas, um et cetera.
Não é assim tão mau, estar a ajudar dois amigos.
A verdade é que disponibilizo sempre o meu tempo para os outros.. Mas em troca não recebo nada.. E mesmo assim, mesmo depois de tudo... aqui estou eu a aconselhar-te, a ajudar-te... A querer que sejas feliz e não caias nas tretas dos outros... 
Engraçado como consigo ajudar os outros mas a minha pessoa " 'tá quieto ó mau." 
Mas as coisas vão mudar, vão mudando.
Noto sempre uma pitada de revolta nos meus desabafos ultimamente e isso enerva-me. 
Há que viver a vida com calma e na maior, deixar as preocupações para outrem e talvez só assim se consiga. 
Mas falar é fácil, né? 
Inté.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Esboços escritos em tempo de aulas.. 2-2

Estou sentada no muro, cá fora. Está um dia tão bonito! Já vi dois rapazes a passarem a correr. Como queria que um dia me acontecesse a mim. Alguém a correr na minha direcção. Com vontade de saber de mim, das minhas coisas. Alguém que me mostrasse o quanto significo, o quão importante sou.
Sinto-me deprimida.
Como é suposto acabar esta porcaria? A não ser que a prof de Alemão mude, bem como a minha atitude e a minha vontade.
Devo ir ao Brasil no Verão.
Casais apaixonados? Não acho piroso nem lamechas. Acho lindo e maravilhoso e dá-me uma tristeza profunda não saber o que isso é.
Pensamentos terríveis afloram-me a mente. Tento não pensar neles, mas é irónico quanto mais se tenta não pensar em algo, mais se pensa nisso.
Vejo dois melros jovens, imponentes. A suas penas pretas luzem. Os seus bicos são de um laranja vivo. Um ataca o outro sistematicamente. Este último mais paciente, talvez, recusa a zanga. Não parece importado do outro o incomodar. Volteiam e atacam-se sem cessar. Esvoaçam e escondem-se entre os arbustos. Será uma perda de tempo? Não só de tempo, uma perda de tudo? Tudo não, porque algo é ganho, mais que não seja experiência. e calos, para não o voltar a fazer.
Queria acreditar, queria desesperadamente acreditar em algo.
Estamos em Maio, falta pouco mais de um mês para fazer um ano que fui ao Perú. Tudo foi tão diferente nessa altura. Os meus planos já não são os mesmos, a minha maneira de ver a vida também mudou.
Planos... ainda não voltei a pensar nisso seriamente...
Se me chamarem irei trabalhar, se não, não irei até Setembro. Em Agosto terei de pensar se trabalho e estudo ou se só trabalho.
Mais um rapaz a correr e distraio-me do meu pensamento. Correm mais dois...
Sinto-me culpada de não ter ido. Sinto-me frustrada do que  pensei e do que fico sem saber.
Está na hora de me ir embora.
Uma frase ressoa a minha cabeça:  "Donde te perdiste?"
Levanto-me e vou. 20:18H  09-05-2012


Esboços escritos em tempo de aulas.. 1-2

Dizem-me que pense de determinada maneira, mas não consigo. Eu sou eu! Posso ouvir as vossas opiniões, os vossos conselhos, mas não posso pensar como querem que pense, a menos que seja isso que eu queira pensar. Porque não os sigo se é possível que até tenham razão?
Tenho de acabar esta porcaria, procurar um trabalho e andar com a minha vida para a frente.
Tenho saudades da altura em que não sentia nada... Estado de apatia e desinteresse tal pela vida que bastantes vezes condenei, nesse tempo.
Como é que ela pôde fazer aquele juízo de valor sem sequer me conhecer? Eu sou sempre bem educada... Se o não fosse ao menos diziam coisas de mim com razão.
Olho para as raparigas da uni aqui à minha volta. São todas mais giras que eu. E eu estou ruiva, tenho um novo corte de cabelo e até estou com uma roupa consideravelmente interessante. No entanto, acho-me inferior a todas as demais... Tenho noção do quão fútil possa parecer este meu texto, mas se me diz respeito, se me incomoda, faz sentido que o escreva.
Estou farta de faltar. Esta é a última aula que falto este ano. Dê por onde der. Disciplina, miúda! Neste preciso momento deveria estar a fazer teste de Turco sobre o passado. Mas julgo que quando há vontade de escrever se deve aproveitar, antes que se vá.
Oiço passos, vozes, tudo me desconcentra neste corredor. Este corredor traz-me memórias. Recordo-me de em conjunto com os meus colegas de PPE, escrevermos um texto sobre o mesmo. Acabei com um 12 ou 13, nada mal.
Falam sobre Tradições Académicas e como são estúpidas as pessoas que os chamam de pinguins, por trajarem. A minha única preocupação é que descuidem a aprendizagem e passem o ano todo a fazer-me barulho à porta de casa e no meu jardim e no eu caminho de casa à uni e vice-versa. Entendo que seja uma tradição, mas não sou a favor...
Perco-me em pensamentos variados, muitos dos quais sem razão de ser. Concentração! Precisa-se, mas por que meandros voará? Onde estará, que não a vejo nas redondezas. Onde estarás? - penso. E é mais forte do que eu... (...)
Cheguei a uma conclusão a propósito de conhecer. Continuamente conhecemos pessoas melhores, mais interessantes, com mais coisas em comum, mais giras, mais seja lá o que for, dependendo da característica que mais valorizemos. Daí, talvez, a ideia sempre assente de não procurar mais, depois de encontrar a pessoa que melhor corresponda ao cargo. Se continuarmos a procurar e encontrar, respectivamente, pessoas melhores, como poderemos ficar presos a alguém que já foi ultrapassado? É possível que não o fiquemos, a minha questão exactamente.
Se não tenciono conhecer mais pessoas e as que conheço não estão interessadas ou disponíveis chego, talvez, à conclusão que vou ficar sozinha... Sendo isso algo que não quero, penso que a solução será conhecer mais gente. 09-05-2012 19:00H

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Às avessas com a redes socais...


Só me sai mesmo LOL! Com isto, decidi remover-me por completo e de vez do badoo. Gostava de saber em que é que estar ao lado de uma estátua de pescadores é incitar à violência.. mas enfim. 
E na outra, se o meu rosto não é claro, não sei o que será. 
Estou irritada, sem querer mudei para a porcaria da cronologia no facebook. Bah! 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Posts sem fio

Agora já posso escrever no meu blog, esteja onde estiver! Yeeeey!!!

Ah, quando eu for forte e conseguir dizer que não....

Adoro quando me caem as coisas em cima e não tenho nada que ver com elas... Adoro ainda mais quando digo previamente que não quero ter nada que ver com elas e elas, ainda assim, me caem nas mãos!

Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso - Expresso)

Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso - Expresso)


"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão alimesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreens
ões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, sãouma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nascostas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Desencontros em rotação.

Como um sábio amigo me disse "Não gostamos de quem gosta de nós." E isso é um ciclo vicioso. Não sei que dizer.. Que podemos fazer quando alguém de quem gostamos e queremos até cuidar como amigo, se apaixona por nós? A única coisa que me vem à cabeça é, talvez, afastar. Não desprezamos essa pessoa a ponto de cortar relações, mas não queremos mais e temos de ser explícitos nisso. Nunca é justo para quem gosta ou para quem é gostado.  A vida é assim, feita de desencontros, na esperança, talvez, que um dia as coisas corram de feição e haja um encontro em vez de uma constante de divergências. Mas isso é o que se pode dizer, de maneira geral, sem ter em conta o que cada um sente na altura. Tendo noção que cada caso é um caso e que se deve respeitar a dor alheia. Já me perdi no meu raciocínio, mas penso que o fulcral está dito.

"Que importa?..."

(...)
"Agora, olhas-me tu altivamente,
 Sem sombra de desejo ou de emoção,
 Enquanto as asas loiras da ilusão
 Abrem dentro de mim ao sol nascente."
(...)
Florbela Espanca