sábado, 29 de dezembro de 2012

Espaços cinzentos por florir.

Não te escrevo mais cartas, não.
Cansei-me de te procurar nos becos sombrios das vielas, de te procurar nos anseios de uma planta do jardim, de te procurar, enfim, nos recantos das ruas por onde passo.
Uma frase ressoa, mas eu sou teimosa em escutar, o que tiver de ser teu será.. E não concordo e não alcanço. Estou aquém, presa em dores e sofrimentos que por mim gero. Ah, mas se me soltasse.. Uma esperança e uma espera de mundos melhores, de onde a felicidade é rainha, se ao menos eu me deixasse.
Se eu me deixasse ser feliz. Se conseguisse inspirar esse antídoto que faz com que tudo esteja bem. Se eu me inebriasse com essa poção.. Mas essa extasiante vida não é para mim, eu vivo de mágoas e em dores, vivo de sofrimentos constantes. Presa numa escuridão que eu criei, mas da qual não me sei soltar.
Por isso, não te escrevo mais cartas, não.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Mendiga


Mendiga

Na vida nada tenho e nada sou;
Eu ando a mendigar pelas estradas...
No silêncio das noites estreladas
Caminho, sem saber para onde vou!

Tinha o manto do sol... quem mo roubou?!
Quem pisou minhas rosas desfolhadas?!
Quem foi que sobre as ondas revoltadas
A minha taça de oiro espedaçou?!

Agora vou andando e mendigando,
Sem que um olhar dos mundos infinitos
Veja passar o verme, rastejando...

Ah, quem me dera ser como os chacais
Uivando os brados, rouquejando os gritos
Na solidão dos ermos matagais!...

Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

P...

E quando pensas que há esperança num novo conhecimento, eis que o mundo se vira ao contrário e te diz ainda não é desta, biatch!
Sinto que perdi horas da minha vida, inutilmente...
E no entanto parecias-me já tão familiar, nunca senti esse à vontade tão instantaneamente com outra pessoa.

(...)
_________________//____________________


E quando tens um feeling, deves acreditar nele. Ainda que não te pareça provável.
Fofinho, fofinho, fofinho!
18-12-2012


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O que te diferencia de qualquer rapaz daqueles que parece que está com o cio?
O que é que te faz querer tudo aqui e agora? Como se não houvesse amanhã.. Desta vez não vou guardar as minhas necessidades para um amanhã que pode acabar cedo demais. Vou beijar-te se é isso que sinto que me faz falta..
E parecer que me conheces tão bem, com as coisas que dizes que são habituais em mim e, no entanto, era a primeira vez que estavas comigo pessoalmente, caiu-me bem. Caíste-me bem, cais-me bem.
As conversas ao telefone, as sms com recados que se tem vergonha de dizer cara-a-cara, mas que são enviadas à frente um do outro.
És mesmo fofinho, não me canso de o dizer, super cuidadoso, cavalheiro, engraçado.
Tens algo de irresistível... só quero estar pendurada nos teus braços, beijar esses lábios suaves que meigamente beijam os meus. Esse sorriso super fofo que tens, às vezes envergonhado.
O calor do teu corpo...
As aventuras em escadas de prédios velhos do centro da cidade. A adrenalina.. , a vontade de te beijar e beijar e beijar.
E pensar que estou louca... mas que me sinto feliz contigo.
22-12-2012


Indiferença ou frigidez

Será indiferença ou frigidez?
Aquilo que sinto quando não sinto a demasia que procuro sentir.
Procuro sentir mais, mas sabe a pouco, sabe a reles, sabe a falta de tanto..
Será que essa magia, como lhe chamo existe? Será que um dia a vou sentir?
No entretanto, fico, pois o desejo da carne é maior, e ainda que não o sinta, mal não sabe, o pouco sentir.
Preenche espaços ainda que mínimos e traz outros desejos e outras vontades ao meu íntimo.
Mas é uma questão que me acompanhará, por certo, ao longo da vida. E se nunca me sentir verdadeiramente feliz?

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Linhas distorcidas em ângulos radicais.

Os envolvimentos fazem isto..
Fazem com que pessoas que dantes tinham linhas que as uniam, hoje não tenham linhas e estejam separadas, faz com que amizades promissoras, hoje estejam de costas voltadas. E no entanto, se não tivesse havido envolvimento, aquelas pessoas poderiam ter conseguido muito unidas. E hoje, como as coisas estão,  apenas conseguem uma parte, nunca atingindo o seu potencial por inteiro.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

10 anos...

Quero relembrar-te uma vez mais, meu Anjo!
Lamento todos os anos sem ti, sem me conheceres, sem me acarinhares, sem me aconselhares.
Sem ter quem cuide de mim!

Já não és sorriso, olhar e toque em mim.
Já nem pele e carne és em mim.
És osso frio e distante.
Ossos não acarinham, não sorriem nem olham. Não abraçam, não cuidam, não nada.
E eu sinto-te como se nunca me tivesses abandonado o ser.
Sinto-te tão viva em mim.

E custa a crer que já passaram 10 anos e continuo a precisar tanto de ti.
E há um vazio onde antes havias tu. E ninguém o há-de preencher, talvez, quando eu tiver netos o possa minimamente disfarçar.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aquele meu colega

Hoje, novamente aquele meu colega sentou-se ao meu lado, com outras hipóteses à disposição. 
Faltava lá a amiga dele, pois não trocámos uma palavra.
Ainda lhe toquei sem querer.
Quase não olhei para ele.
No fim da aula esqueceu-se do chapéu de chuva. 
Que distraído aquele meu colega! Faz-me lembrar alguém.. Até na distracção!
Olhei para o chapéu, mas não sabia se era dele. Ainda pensei em levá-lo, mas depressa tirei essa ideia da cabeça. 
Segui o meu caminho. Ia no corredor quando o vi voltar para trás, novamente segui com a minha indiferença, a indiferença própria que temos para com alguém que não conhecemos. 
Arrependi-me durante todo o caminho de regresso a casa.
 Era dele, vi-o a passar atrás de mim para atravessar a rua e tinha o chapéu na mão. 
Podia ter levado o chapéu, podia ter falado com ele, mas não o fiz, por isso não vou lamentar mais este facto. 
Pode ser que para a próxima.  

Escrever

Escrever...
Desabafos como de costume.
Neste meu canto.
A escola vai mal, o coração vai mal, a vida vai mal.
No entanto, de tantas outras formas...
A escola vai bem, o coração vai bem e a vida vai óptima!
A vida vai e é o suficiente ir e não morrer.
Acho que não faz sentido nenhum o que estou a escrever.
E a mim que me importa? O meu "eu" que ler isto daqui a uns meses provavelmente também não perceberá.
Vi o Wilson, da casa dos segredos e fiquei envergonhada como se tivesse de novo 13 anos. Até baixei o olhar quando ele passou por mim.
Vi o novo livro do Peixoto e folheei-o. Se tivesse dinheiro comprava-o. É o tipo de escrita que me apraz ler.  E além disso, apesar de ter a ver com a Coreia, tinha uma pequena introdução sobre Quetzal e Quetzalcoatl, o Quetzalcoatl da minha história.
Reparo agora que também fiz uma à Mel Gibson e também eu misturei cultura Inca, azteca e maia na mesma história.


Ainda há tempo para mudar a minha vida! 
Ainda há tempo para me fazer feliz!
Ainda há tempo para me sentir realizada!
Ainda há tempo.. para mim!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"Can I handle the seasons of my life? "



Bocados de pensamentos incompletos

Já não sei se estou mal, se estou péssima, se não estou assim tão mal ou até bem.
Nada é o que era e, no entanto, tudo está na mesma.
Como pode não se ver um vazio  no meio de tanta coisa má. Ou por outra como se pode ver um vazio no meio de tanta coisa. Mas só eu sei o que senti naquela altura e é assim que o descrevo, como um vazio.
"O meu gato morreu." Sim, se calhar não o disse alto vezes que chegassem ou talvez nem o tenha dito de todo. Pensar em mim? Não podia. Tinha de pensar nele.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Memórias futuras

*Não quero apagar para no futuro ser uma memória.
* Mas já é é uma memória..
*Não! É uma memória muito viva.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Novas experiências, novas sensações.
Aventuras loucas que é melhor não repetir nem comentar.
Acho mesmo que estou a ficar mais velha, tentam roubar-me um beijo e apalpar-me o rabo e eu acho que correu bem. That's new! Ele pôs a mão dele na minha em cima da minha perna e deu-me a mão.

domingo, 11 de novembro de 2012

Memories 3

* 16/11/2006 
"Bolas, senti-me tão humilhada. =(
(...)
Fogo porque sou assim?
Nunca sou capaz de nada...
Faço tudo mal, escrevo mal, desenho mal, canto pessimamente, porque não sou melhor? =(
Isto faz-me sentir tão triste.
Há tanto tempo que não me sentia assim.....
Desde que tenho a Sisterhood que não me voltei a sentir tão inferior...
E agora sinto e mesmo nas coisas mais pequeninas, não as sei fazer.... Sou desastrada, desajeitada...
 Em suma, não sei fazer nada, e não presto para nada....
Devia ser independente e principalmente autónoma...
 Vejo a vida toda a passar e não movo nem um pé...
E não o consigo mesmo fazer!"

* 09/07/2009
"Não me posso deixar ir abaixo outra vez! Que se passa comigo?
É suficiente ser má em tudo. Sou gorda, sou feia, tenho uma personalidade frágil.
Sou uma pessoa mimada e preciso de carinho.
Ultimamente busco atenção frequentemente. Não estou bem em lado nenhum... Quero o que não posso ter. Não quero o que quero. Sinto-me cansada de tudo e todos e, no entanto, não há motivo para tal.
Só me apetece estar longe e sozinha, mas o simples facto  de pensar em estar sozinha quase que me faz tremer- Queria ser uma pessoa de sucesso, queria, talvez, não ser tão fraca.
E no fundo, vejo que "passou em vão a mocidade, sem que no meu caminho..."
Não sei o que fazer comigo. Só sei que não posso continuar assim... Eu não sei lidar comigo desta maneira.
Alguém que me alcance  no mundo onde me escondi, alguém que me alcance e me ame. Preciso de encontrar novos caminhos.
Preciso de acreditar que tenho muito a dar ao mundo. E não me deixar cair na ociosidade profunda e  na solidão total.
A Paula que eu conhecia não era assim! Como me deixei mudar tanto? Para além do meu corpo, o que há de errado comigo?"

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cinzas de um fogo demasiado aceso

Habituaste-te à minha ausência.
Fizeste breve meu afecto
Acercaste-te de outras companhias,
Como se eu não existisse,
Como se nunca me tivesses conhecido e
Eu não fosse ninguém.

Ainda quero esse teu corpo,
Esse teu cheiro, esse teu jeito.
Ainda quero as tuas mãos nas minhas
Como naqueles dias idos e perfeitos.

Anseio beijar-te inteiro
E que me queiras de novo
Que a magia que houve não se tenha
Apagado... Em brasas que arderam
Cedo demais, apesar dos mil cuidados.

O meu coração não pára.
Só te quer a ti.
Implora a tua companhia
Sussurra o desejo que sente
Lamenta o medo que teve
Esperanceia que venhas até mim.

Estas palavras que saem
Sem qualquer tipo de cuidado
Estilístico ou gramatical
São palavras sentidas.
Espero que não leves a mal.
Só reduzi a escrito
O que me vai cá dentro.
Só falo no bom e no meu sentimento
Mas também há algum remorso guardado
Que não pode, de forma alguma, ser evitado.

Não há outro corpo que eu queira tocar,
Outras mãos que pegar, outros lábios que beijar.
Sente! Faz-me sentir.
Não posso crer que tenhas desprezado o unir.
Se havia algo, como desapareceu?

03-10-2012 20:15H

sábado, 6 de outubro de 2012

Experiência poética

Experiência poética em Alemão 12-10-2008

Deine grüne Augen
Erinnern mich an
Die Blumen im Garten
Wo ich dich sehen kann


Allein, am Strand
Sehe ich das Meer
Ich denke an deine Schönheit,
Jeden Tag, jederzeit


Wenn du nicht bist
Bin ich allein
Mein Herz tut weh
Mein Herz ist dein.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Caixa de música

Encontrei a tua caixa de música.
Uma caixa preta com figuras orientais, chinesas diria eu.
Abri-a, escutei os sons suaves que dela saíam. enquanto abria um e outro compartimento.
As memórias dela contigo encheram-me a cabeça.
De repente senti uma paz, uma alegria.
Lá dentro estava uma carta minha, de quando era pequena. Desejava-te as melhoras e dizia que jamais esqueceria o teu nome. Não o esqueci, ainda, como é óbvio.
Visto que fazes parte de mim, como eu fazia de ti.
(Quis deixar uma recordação deste momento.)

sábado, 29 de setembro de 2012

Assonias ensonadas

No puedo dormir!
Não sei de onde veio esta insónia.
Talvez esteja a pensar no que pensaste de mim...
Se nos veremos antes de ires para casa?
Se voltarás?
Achei-te giro, um verdadeiro gentleman.
Um geek à tua maneira muito própria. Ahahah!
Tens um sorriso lindo.
Conheces tanta coisa, há tanta coisa que separa os teus 25 anos dos meus 25.
Quero conhecer mais. Sinto que tenho de!
Deixaste muita coisa escondida, por revelar.
Sempre foste capaz de me deixar com um sorriso no rosto esta noite, depois de tanta coisa triste. Agradeço-te por isso!



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Niko!

Não posso crer que te estou a perder...
Amo-te tanto! Sempre te amei!
Desde que te vi, pequenino, sujo e já reguila na rua.
Os senhores da loja dos móveis davam-te uma latinha de whiskas e o senhor do café um queque.
Lembro-me da dificuldade que foi convencer a avó e a mãe, como te aninhaste ao lado da avó quando ela estava acamada. Como me deste aquela lambidela num dia em que estava a chorar.
Desculpa não ter sido boa dona para ti.
Desculpa o desastre que sou.. E deixar-te chegar ao estado a que chegaste.

Foste e continuas a ser muito desejado por mim. Mas és o meu primeiro gato e a minha mãe não me deixou fazer as coisas como queria...
São as únicas desculpas que posso dar, tudo o resto foi falha minha.
Apesar do teu humor um tanto agitado, das marcas nas minhas mãos e braços, quero-te tanto.
Dói-me tanto ver-te assim, uma sombra do que tu és normalmente.
Não te quero perder, ainda não.
Ainda é cedo e quero remediar as coisas na tua velhice.
Deixa-me tratar de ti! Não desistas, por favor!



Amo-te tanto meu bichinho!

domingo, 23 de setembro de 2012

Fuck!!

Que grande merda que é esta vida!
A vida dá-te algo e tira-te outro tanto.
Tenho tanta coisa para fazer, pois chego doente, 3 dias de antibiótico e muitas porcarias mais e não há melhoras..
Ter de ir ao hospital, detesto hospitais! Possibilidade de uma operação, não quero. Só queria que isto passasse. Como se não bastasse encontro o meu gato sem comer, com uma ferida, super parado. Sei que não me caem desafios que não possa superar, mas podiam-me dar uma folga..
Que treta!!!

sábado, 22 de setembro de 2012

Ilha Grande 12-09-2012

 






Ainda sinto o ondear no meu corpo. É único ver os peixes com uma máscara e snorkel. 
Ainda por cima peixes tão coloridos.
Acho que podia ficar ali horas sem me cansar.
Montanhas de verde escuro, picos desaparecendo nas nuvens quietas. Coqueiros que sobressaem na paisagem.
Os barcos, um amontoado balouçante junto à costa.
As luzes começam a aparecer, a noite cai lentamente na Ilha Grande.

Saudades daí!

Penso no que deixei...
Na verdade não deixei, foi-me imposto que viesse, bem como me foi imposto que fosse.
Deixei-te sem uma esperança, sem um contacto, sem nada que te agarre a mim.
Desprendi-me de ti. antes de ficar amarrada qual lapa à rocha.
Tenho como saber de ti, de longe a longe, bem como ouvirás de mim, nesses mesmos instantes ou outros porventura.
Queria saber-te bem! É um pedido do fundo da alma.
Quero ver-me bem também!
Se um dia voltar quero ver tudo o que deixei. Tudo a que me agarrei durante um mês, tudo o que considerei família e familiar, tudo o que considerei parte de mim.
Hoje penso no que terá mudado em mim.
Mudanças ainda não visíveis, talvez.
Julgo que em breve serão visíveis aos meus olhos, mais que não seja.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pedaços

Trouxe-te comigo, inteiro.
No entanto, fui deixando bocados do teu corpo esquartejado
pouco a pouco pelos sítios onde passei.
Até não restar mais um osso,
uma gota de sangue,
um pedaço de carne.
Quando não havia mais de ti que memórias
resolvi, igualmente, esquartejá-las e largá-las por aí,
em lugares aos quais tão brevemente não voltarei.
Se algum dia voltar
já não haverá nada que me faça lembrar
que um dia exististe
e foste memória e carne em mim.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

domingo, 2 de setembro de 2012

Mudanças numa cabeça teimosa.

Lampião e Maria Bonita Recife Mossoró terapeuta Emanuel Maria Rita e Verônica Aquário e Cangarejo Chico mal do coração Canoa Quebrada jenipabu Juliana Van e Bete Vanessa Argentina  Carlos feição agradável Olinda 2o pai ataque de tubarão você adora me fazer Jorg und DórisGalinhos Igapô pelota basca sapos piscina Ellen Rio Pão de Açúcar Corcovado pedra na praia Pipa  Girote Poleana Zeca cão branco coqueiros lua e sol pôr do sol em Jericoacoara camelos guaraná goiaba manga caju abacaxi e lima abacaxi e hortelã smirnoff ice Zé caminhada areia rede lagoa azul paraíso densidade segredos intimidade necessidade Maurício Perla

domingo, 19 de agosto de 2012

Conselhos sentimentais poli-amorosos.

Continuas a fazer merda e eu tenho de continuar a aparar-te os golpes? Não me parece.. Fogo! Já chega de ter de te livrar das tuas embrulhadas. mas já estava mais do que na altura de aprenderes a lição e parares de fazer sempre a mesma coisa.. Estou a gastar o meu latim, tenho a certeza disso, mas pode ser que, se um dia eu me fartar e já não te quiser ajudar mais, possa pelo menos dizer que não foi por falta de aviso.

Nem sei sequer porque é que as pessoas procuram em mim uma resposta para as suas crises existenciais, acho que a minha experiência ou a falta dela, juntando ao facto de não ter ninguém, quase há tanto tempo como o que estou viva e interessada em relacionamentos, anos e anos, portanto,  deveriam ser razões suficientes para não esperarem que seja uma boa conselheira sentimental.. Mas enfim, as pessoas fazem o que quiserem e enquanto eu quiser tentar ajudar, ajudarei.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Need to sleep...

E aqui estou eu mais uma vez sem conseguir dormir... Deito-me e começo a pensar no que devia ter feito e como não o fiz, dou voltas e voltas a remoer nisso. Quem me dera que a minha cabeça sossegasse, não pensasse no que ficou por fazer, mas amanhã se lembrasse do que ainda falta e ainda vai a tempo. Li sobre isso, não lamentar as coisas que não fizemos ontem nem pensar nas que temos para fazer amahã, até que o amanhã se torne hoje. Mas fazer por concretizar todas as que temos para hoje. Pareceu-me super interessante e gostava de pensar assim.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Irritação a fervilhar, acho que até tenho febre dos calores que se me subiram

Porque as pessoas não podem ser anti-sociais como eu???????
Metem-se assim, sem saber que tipo de relacionamento ou não temos.
É uma merda! Sei que ando bué asneirenta mas sinceramente não quero saber. Estou mesmo irritada.
Arrgh que mania as pessoas têm de se meter onde não são chamadas. Atirar para o ar, sem saberem, como as outras pessoas devem fazer as suas vidas e pior, incluírem-se nelas.

Aliás porque é invasão da privacidade dos outros, identificar pessoas que não conheço de lado nenhum, nem que nunca ouvi falar, como se isso mudasse alguma coisa, numa publicação minha..

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mudança para um teclado velho

Após mais de um ano a escrever com falhas de letras decidi finalmente arranjar coragem para mudar de teclado. Lá fui experimentando os que havia cá por casa, um também comia letras e punha-as em maiúscula de livre vontade. Cheguei finalmente ao teclado mais velho e grande que havia por cá, inicialmente não funcionou, porque não é usb e eu esqueci-me que tinha de reiniciar o pc, mas depois de essa pequena distracção resolvida aqui estamos nós, a escrever perfeitamente. Faz um barulho infernal a digitar e não tem a minha rodinha do som, mas serve para remediar.
Estou finalmente a arrumar o meu quarto. Começar pela roupa, para não ouvir mais a minha mãe. Ainda hoje vou arrumar as coisas da uni.
Um novo ano começará em Setembro e espero que seja o meu último ano na FLUL. Sei que só depende de mim, mas nem sempre tenho a força que necessito para acreditar em mim.
Cruzes, estou quase a fazer 25 anos, está na altura de deixar de ser uma criança.. Tenho mesmo de me conformar e crescer. Tenho de deixar de me sentir presa a um passado que me puxa, que parece prender-me lá, está mesmo na altura de cortar as amarras.
A vida está a ser tão boa comigo que só posso aproveitar e agradecer, dando o melhor de mim.

quinta-feira, 26 de julho de 2012


Preciso dos teus sonetos
Da minha mágoa exacerbada,
De chorar nas tuas palavras
A minha vida amargurada.

domingo, 22 de julho de 2012

Melros pulantes em pereiras que florescem


Estou acordada e não consigo dormir.
A manhã amanhece lenta, cinzenta, não se vê nem uma gota de Sol.
O carro saiu ainda não eram 8H da manhã. E como é que não ouvi o portão? Nem o  carro a sair?
Cães em matilha, trabalham em equipa, lutam dia-a-dia pelo bem da sua família.  E o mundo deles é esse enquanto o meu mundo é simultaneamente tão maior e tão mais pequeno, mas cruza-se com o deles.
Uma holandesa com um ancinho, a fumar, o filho atrás numa bicicleta, o cão, bonito, branco, à frente.
Passa pela matilha, algazarra estrondosa, a holandesa grita, palavras que desconheço mas posso imaginar, enquanto bate com o ancinho no chão. 
Os pássaros fazem-me razia!
A vizinha com o carrinho de mão certamente vai apanhar mais alfaces, cebolas e pêssegos... pêssegos...
Pêssegos a apodrecer, bichos que se metem nos ouvidos (como dizia a minha avó à minha mãe quando eu e os meus irmãos éramos pequenos) a sair do pêssego quando o corto. Possivelmente a vizinha trará mais pêssegos e mais alfaces e mais cebolas.
A vizinha desapareceu na curva da estrada.
Quero dormir, mas não tenho sono. Sinto cansaço e ainda é cedo.
Penso na vida, como é efémera e tão rapidamente muda. Há um ano estava em Lima, Perú, hoje estou em Covas e daqui a um ano, exactamente, não faço ideia onde estarei.
Penso em promessas que não posso fazer.
Os pássaros esgravatam o chão à procura de minhocas e outros bichos que por lá andem.
O Sol conseguiu penetrar a imensidão das nuvens, mas o vento é demasiado fresco.
03 de Julho de 2012 09:00H

sábado, 21 de julho de 2012

Manhãs de aspecto outonal despertam em mim.

Ainda não adormeci, no entanto, o céu vai ficando cada vez mais claro.
Junto à janela do meu quarto vejo o laranja sobre o laranja do Sol que vai nascer.
Já passa das 6h e não tarda ele vai iluminar esta territa.
O sobressalto madrugador dos Bombeiros sumiu-se sem deixar rasto: Não se vê fumo ou fogo para onde quer que se olhe.
Sinto-me feliz, em paz com o Mundo.
Gosto dos amanheceres na terra. Têm sabor especial, porque sei que estou de férias e que posso ficar acordada e vê-los. É o meu evento especial.
Gostaria que esta noite não acabasse e, de certa forma, ao não dormir estou a torná-la eterna na minha vivência.
Aprecio a brisa fresca pois têm estado dias de muito calor.
Daqui vejo a Serra do Caramulo,(sei que a da Estrela está lá atrás) vejo árvores de fruto e que boas, abrunhos vermelhos rainhas-claudia e até nectarinas, vejo um recanto de especiarias, vejo como as plantas da minha hortinha cresceram. Já tenho um pimentinho a nascer. O meu primeiro pimento. Que orgulho!
Ah, sinto-me bem! Nada como o amanhecer na terra!

18/07/2012 06:20H

domingo, 8 de julho de 2012

Desabafos de um dia em cheio!

Dizer-te que não brinques comigo e dizer-te a ti que não vais estar comigo e com 3 mulheres mais.. Que não quero que venhas ter comigo.. (Com elas podes estar.. Não tenho nada a ver com isso) E que não quero ir ter contigo, que estou magoada..
E que estou triste e que nunca tenho nada a que me agarrar...
E que, talvez, haja coisas de mim que não quero que conheças, pelo menos para já.. E que, se calhar nem mereces conhecer um dia...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nets lentas e calores impossíveis de aguentar.

Estou há quase uma semana na terra. Há coisas que gosto particularmente de fazer quando estou cá, que me dão uma sensação de férias, de tranquilidade. Ainda não as consegui fazer, este calor vem ajudar à moleza que me dá  quando estou por cá.
A terra, tem as suas coisas de bom, como tem de mau. Dá tranquilidade, deixa-me fazer as tais coisas que gosto de fazer, mas ao fim de um tempo cansa-me, dá-me moleza e desejo sair daqui. Mas o ar é bom, quando está fresco também é bom.
Estou feita uma mulherzinha do campo: ela vai à fonte buscar água, ela vai apanhar laranjas, ela ajuda o pai a limpar o terreno, a plantar, a apanhar mini batatas da horta, ela acarta lenha. Ahhh vida do campo, dás cabo de mim.
O sino da igreja da terra bate as 4 da madrugada, é bom ouvi-lo, é outra das coisas que gosto da terra. Tenho de ir embora, estou a gastar o resto a internet da minha mãe, a mãe do meu padrinho vem cá almoçar e tenho de acordar cedo para ir à fonte buscar água e fazer mais umas cenas antes de a irmos buscar.
Já olhei lá para fora milhares de vezes desde que vim, e nada me inspira, nem a lua amarela grande e baixa, nem as terras distantes que brilham à noite, nem os pinhais, nem as nuvens,nem as plantas verdinhas, vivas.. Nada me inspira a escrever, mas espero que ainda haja tempo. De certeza que o há.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Questionando a vida.

Como saber se no fim seremos felizes? Cada pessoa, tem a sua história individual, no entanto, porque há, por vezes, a necessidade de partilhar a nossa vivência com os demais ou apenas com alguém especial? Não nos faz mais nem menos que alguém, faz-nos ser quem somos hoje em dia e fará parte da pessoa que um dia seremos.

A maneira como lidamos com as pessoas, as pessoas a quem nos damos e que se nos dão, tudo faz parte de um grande todo que está em constante mudança.
As relações interpessoais não são fáceis, nem sempre respondemos como queremos, nem sempre podemos fazer o que queremos, somos , de certa forma, obrigados a seguir a norma social ou seremos postos de parte pela sociedade, quais enjeitados.

domingo, 17 de junho de 2012

Vinho do Porto + Acumulação de noites mal dormidas

Pensamentos, ilusões, memórias, momentos por viver, passam a conta-gotas à minha frente..
Talvez ainda seja o efeito do álcool em mim ou a dura realidade ou a sensação de insegurança, de não pertença.
O mundo é largo, cheio de vidas e pessoas com quem ainda me não cruzei.
Para conheceres mais, tens de te dar mais ao mundo.
Mas não gosto de conhecimentos momentâneos, de porvires fátuos, isso não me preenche e não me satisfaz.
Imposição de mudança na rota dos sentimentos, como se sai de uma estrada onde não se sabe bem por onde se caminha para atalhar por outra que desconhecemos na totalidade? É como nos pedirem para caminhar na escuridão total e evitar as facas espalhadas no chão. O medo de as pisar é tanto que acabaremos por nos espetar quase garantidamente.
Não há como não sairmos a sangrar de tal aventura desventurada.
Isso é o que me peço quando me imponho uma mudança de sentimento.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

24 horas não são suficientes..

Noites em branco... Que irresponsabilidade. Mas parece que a hora do deitar vem sempre cedo demais e a vontade é nenhuma. Ainda vou muito a tempo de mudar isto. Amanhã é outro dia..

quarta-feira, 13 de junho de 2012

TLC

Ao ler uma história que fazia referência aos Ensaios de Montaigne, fiquei com uma vontade desenfreada de reler os ditos. Quando voltar à terra hei-de trazer o livro. Lembro-me que gostei e que me fez pensar, cada ensaio.  Foi uma surpresa. Não me lembro se cheguei a ler o livro todo ou não. Mas foi uma boa experiência e acho que será bom voltar a ela estas férias.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

sábado, 9 de junho de 2012

Disparar sobre um homem que comeu a cara de outro é desumano...

Há coisas que me tiram do sério..  Como o debate piedoso sobre o destino de alguém que, no mínimo, é um criminoso. Ah e tal porque a polícia não devia ter disparado sobre um homem nu e indefeso.. Um homem nu e indefeso que estava a comer a cara de outro homem nu e indefeso que ainda por cima era idoso..
Se este mundo não está perdido sou eu que não me insiro bem nele..
Acho que sim,  sem dúvida a polícia foi muito má em ter disparado sobre um homem que tinha comido três quartos da cara de outro...
 Abaixo seguem  links da notícia em questão

http://visao.sapo.pt/homem-apanhado-em-flagrante-a-comer-rosto-de-uma-pessoa=f666942
http://visao.sapo.pt/canibal-de-miami-agiu-sob-os-efeitos-de-uma-nova-droga=f667253
http://expresso.sapo.pt/media-de-referencia-debatem-historia-do-homem-nu-que-comia-a-cara-de-outro-na-rua=f729206

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nie wieder Türkçe..

Apetece-me fazer tudo menos estudar turco..
Confesso que nada me daria mais prazer agora que um passeio e uma boa conversa.
Está uma noite agradável, é feriado e eu aqui fechada a estudar..
É só até 2ª, quanto mais souber melhor.
Mas não tenho a mínima vontade.
Estou desde manhã de volta disto.
Hoje tenho de acabar as coisas do 1º semestre pelo menos.
Gostava de ter mais disciplina nestas alturas.
Tempo.
Preciso de tempo para 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Murmurinho


O roçagar das folhagens, a agitação do rio, o vento que me acalma, me enche de novas esperanças, 


             um momento de silêncio,          


                                                                   só meu.

sábado, 2 de junho de 2012

Macacos do Chinês - Saudade




Yô, S-A-U-D-A-D-E,
O Melo disse "Já chega",
Eu sei, desculpa mas é,
Que eu não consigo deixar de relembrar o passado,
Pa conseguir avançar,
Pa conseguir alcançar
A lua, as estrelas, talvez o Império de Shi'Ar,
Ok, agora foi geek,
E dou graças à BD porque hoje eu tenho aquele clique,
Imagino como se vê,
Lia bué DC, Image e Marvel,
Hoje em dia eu leio o Metro,
Pró resto não há papel,
Sabe bem como mel,
Ou cortas logo com limão,
Pode ser agridoce, ou só agri recordação,
Desbloco blocos antigos, faço novos abrigos,
Posso dizer que passei a ser imune a certos perigos,
E inimigos, concisos, concretos em certos aspectos,
Certos, mas sempre com a mania que são buéda
Espertos,
E lembro afectos, e lembro bem,
Quando não fiz nada por mim, tentei fazer por alguém,
Isto é verdade ..
Se tu não vês, não percebes que a saudade só existe em
Português ..
Existe mais em português

Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade existe mais em português ?
Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade existe mais em português ?
Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade existe mais em português ?
Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade só existe em português ..

Saudade vem do latim, influência de "saudar",
Saúdo logo aquilo que dela tenho para dar,
Recordações, histórias, situações e memórias,
Músicas, filmes, fotos, risos e paranóias,
Eu não comia smarties, eu comia pintarolas,
Eastpak era zero, Monte Campo reinava as escolas !
Depois das aulas,
Eu nunca fui muito baldas,
Fui expulso de algumas salas, levei recados pra casa,
Daqueles que ninguém se rala,
Seguia logo pelas escadas, o people chega em camadas,
Eram dias, eram tardes,eram noites bem passadas,
E são noites, e são tardes, e são dias bem passados,
Hoje em dia são lembrados, reciclados, repescados,
Mas nunca são repetidos, imitados ou forçados ..
E o meu meio envolvente sente um grupo consistente,
Como um povo que se estende, saem uns, entra mais
Gente,
E não me é indiferente que sapatos eu calço,
Com eles andei, vi e vivi mais que um precalço,
Através deles, milito e delimito o meu espaço,
Eu cago nos maus momentos, e os bons eu realço,
Tenho saudades do presente e do passado, eu juro,
E à noite, momento puro no escuro eu não descuro,
De pensar que até já tenho saudades do meu futuro..
Saudades do meu futuro..

Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade existe mais em português ?
Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade existe mais em português ?
Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade existe mais em português ?
Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade só existe em português ..

Mais do que a ideia,
Gosto de deixar fluir,
Mais do que sentir,
Gosto da palavra,
E a forma como se entrelaça, com um sentimento de
Pertença,
Convidando o tempo para uma dança,
Gosto como a música nos leva para longe, sem sair do
Lugar,
E sentir que se eleva, lá do alto onde os vejos,
Conhecem a distância que nos separa,
E quanto pesa o desejo, de voltar, de saudadiar,
Quero tocar onde dizes que dói,
Preciso de descobrir, essa saudade que torce e mói,
Alimenta, ou nos destrói..

Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade existe mais em português ?
Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade existe mais em português ?
Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade existe mais em português ?
Tu não vês, tu não vês .. ?
Que a saudade só existe em português ..

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Brasil

Oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God oh God  oh God!!!!
Já tenho o bilhete. Não há volta a dar! Seja o que Deus quiser...

domingo, 27 de maio de 2012

Choro..

Choro porque não me resta mais nada. Esvai-se toda a raiva contida em cada lágrima que brota dos meus olhos. Oxalá não volte do Brasil, poupava uma série de trabalhos. Não chateava ninguém... Não incomodava ninguém. Quem me dera que a minha existência fosse inexistente ou pelo menos passasse despercebida.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Temblando

Estou outra vez a tremer, medo da tua reacção, talvez. Medo, talvez por ter dito o que disse, por não me ter despedido como queria.. As coisas nem sempre são como queremos e menos quando não depende só de nós.
Medo por ser cobarde, precipitada.. Talvez devesse pensar nas coisas antes de as fazer e não depois, mas só depois consigo avaliar como deve ser o que aconteceu.

Memories 2

13 de Abril de 2009 02:47H , no blog da Ditinha

"A vida é feita de pequenos momentos, cada pessoa guarda os seus. Obviamente os meus são diferentes dos teus e os teus diferentes dos de outra pessoa, mas é curioso pensarmos que todos estamos ligados por um fio, ainda que este possa ser muito fino. Há sempre algo que eu aprecio ou que eu não gosto que outra pessoa também. Bom, mas deixando-me de vaguear e indo ao que interessa.
Este, é um momento menos bom. É um daqueles momentos em que pedimos uma razão para viver, uma razão para estarmos aqui e continuarmos aqui. Momento em que pedimos para sentir, para nos sentirmos humanos e sentir o que quer que seja. Muitas vezes isso acontece-nos quando perdemos o nosso caminho ou quando achamos que nos desviámos um pouco da rota e nos sentimos perdidos. Pode não ser esse o teu caso.
A grande questão acaba por ser: O que fazer nessas alturas? O que podemos fazer para entrarmos de novo no carreirinho?
Tentar atalhos para a rua principal que é a nossa, a que traçamos todo o tempo ao longo da vida? Ou por outro lado deixar de tentar esse caminho e entrar num outro carreiro e recomeçar?
Adorava saber a resposta e poder partilhá-la contigo, amiga, a sério que sim.
Só nos resta tentar, tentar de tudo com todas as forças. E acreditar que havemos de conseguir.
Só assim "o mundo pula e avança" connosco lá dentro a pular e a progredir com ele."

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tiempo al tiempo

 Dar tempo ao tempo, mas como podemos dar tempo ao tempo se o tempo nos foge das mãos?

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Trocas e Baldrocas

Estas coisas são coisas que acalmam as minhas ânsias, amainam a dor, reduzem os nervos e a raiva. Mas estas coisas não acarinham, não me fazem sentir bonita, nem única, nem especial. Essas coisas só as pessoas o podem fazer...

terça-feira, 22 de maio de 2012

Türkçe

Ai, farta de turco, as horas passam por mim a correr.. Eu estudo, estudo e não avanço.
Resultado, pouco Turco, muito tempo. Bah

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Fora da realidade

Não me sinto bem.
Não sei se é por estar doente, se por ser uma preguiçosa de um raio, se pelo que seja..
Só sei que não me sinto bem e apesar de me apetecer apanhar ar, espairecer, não o vou fazer, tenho até 4ª para dar a volta à situação.

Batidas rápidas em corações pulantes.

Mas que raio se passa comigo? Porque têm as palavras tanta influência sobre mim? Porque mexem com os meus sentimentos? Não te chegou de essa pessoa? Não acredites...
Não sei para onde me fugiram as palavras... Havia tanto para dizer e agora não sai nada.
Porque me queres ver? Porque fazes essas perguntas?.. Porque dizes que me quiseste? Porque me fazes rir? Porque te importas? Porque é que as minhas coisas coisas têm importância? Porque tenho importância? Será que fui fácil? Como se pode não ser fácil quando se ama? Quando se quer? Não posso ficar a pensar nessas coisas... A minha mãe pode até gostar de ti, mas eu não os voltaria a fazer passar pelo desassossego de outrora, os meus pais não merecem esse sofrimento e eu, certamente, também o não merecia. Muito provavelmente arranjavas maneira de estragar as coisas comigo.. Não saberás que vou estar tão perto outra vez, ou aventuras-te a ver-me uma vez mais. Prefiro recordar-me daqueles 3 dias com carinho (neste momento preferia não os recordar, porque me entristeço), se bem que não seja fácil, depois de toda a tristeza acumulada, de meses, que lhe caiu em cima. Mas tento sempre ir buscar o bom. E, sem dúvida que houve muita coisa boa.  Não quero respostas às minhas perguntas sobre ti, é um caso encerrado, mas nunca pensei que o coração pudesse bater assim, ainda. Estamos sempre a aprender.

domingo, 20 de maio de 2012

"Olhos que não vêem, coração que não sente."

"Mas era cada vez mais difícil pensar nele, na cara que tinha e nas coisas que estava sempre a dizer, e parecia-me já tão longínquo que assustava pensar nele, porque os mortos assustam." O Caminho da Cidade, Natalia Ginzburg

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Porque me enches o vazio? Porque se me afloram sorrisos quando penso em ti? Porque te necessito?

Gritos e loiça partida!

As pessoas que insistem em cometer os mesmos erros não se deviam poder queixar das merdas que lhes acontecem!!! Eu incluída!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Aceito as migalhas todas porque me ensinaram a não estragar comida.

Não é justo teres-me a teu lado sabendo o que sinto. Não é justo ter-te a meu lado sabendo que não me queres.

domingo, 13 de maio de 2012

Feliz pela felicidade dos outros, mas infeliz pela minha infelicidade

Ainda bem que "la pasaste bien ayer". De verdade fico feliz por ti..
Fiquei um pouco triste porque de repente veio-me à cabeça que a última vez que isso me aconteceu tenha sido em Agosto, contigo, mas não foi. Foi em Fevereiro. E nunca é nada demais. Se eu contasse a um puto ou miúda de 13 anos rir-se-iam na minha cara..

O calor não me deixa pensar..

Fico lembrando memórias, imaginando histórias q ñ a minha.
Sei q devemos ser responsáveis  pelas nossas acções. Mas e se tivermos dúvidas em relação a possíveis acções? Se nao estivermos seguros de ser bom ou mau, teremos de ponderar e agir ou nao  agir.

"O fumo denigre os pulmões da imagem da mulher."

A vida tem coisas...  
Sou constantemente surpreendida pela vida. Quando penso que já sei tudo, que as coisas não dão mais voltas, que no fim de uma frase vem sempre um ponto final, eis que a vida me engana e aparece uma vírgula, um mas, um et cetera.
Não é assim tão mau, estar a ajudar dois amigos.
A verdade é que disponibilizo sempre o meu tempo para os outros.. Mas em troca não recebo nada.. E mesmo assim, mesmo depois de tudo... aqui estou eu a aconselhar-te, a ajudar-te... A querer que sejas feliz e não caias nas tretas dos outros... 
Engraçado como consigo ajudar os outros mas a minha pessoa " 'tá quieto ó mau." 
Mas as coisas vão mudar, vão mudando.
Noto sempre uma pitada de revolta nos meus desabafos ultimamente e isso enerva-me. 
Há que viver a vida com calma e na maior, deixar as preocupações para outrem e talvez só assim se consiga. 
Mas falar é fácil, né? 
Inté.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Esboços escritos em tempo de aulas.. 2-2

Estou sentada no muro, cá fora. Está um dia tão bonito! Já vi dois rapazes a passarem a correr. Como queria que um dia me acontecesse a mim. Alguém a correr na minha direcção. Com vontade de saber de mim, das minhas coisas. Alguém que me mostrasse o quanto significo, o quão importante sou.
Sinto-me deprimida.
Como é suposto acabar esta porcaria? A não ser que a prof de Alemão mude, bem como a minha atitude e a minha vontade.
Devo ir ao Brasil no Verão.
Casais apaixonados? Não acho piroso nem lamechas. Acho lindo e maravilhoso e dá-me uma tristeza profunda não saber o que isso é.
Pensamentos terríveis afloram-me a mente. Tento não pensar neles, mas é irónico quanto mais se tenta não pensar em algo, mais se pensa nisso.
Vejo dois melros jovens, imponentes. A suas penas pretas luzem. Os seus bicos são de um laranja vivo. Um ataca o outro sistematicamente. Este último mais paciente, talvez, recusa a zanga. Não parece importado do outro o incomodar. Volteiam e atacam-se sem cessar. Esvoaçam e escondem-se entre os arbustos. Será uma perda de tempo? Não só de tempo, uma perda de tudo? Tudo não, porque algo é ganho, mais que não seja experiência. e calos, para não o voltar a fazer.
Queria acreditar, queria desesperadamente acreditar em algo.
Estamos em Maio, falta pouco mais de um mês para fazer um ano que fui ao Perú. Tudo foi tão diferente nessa altura. Os meus planos já não são os mesmos, a minha maneira de ver a vida também mudou.
Planos... ainda não voltei a pensar nisso seriamente...
Se me chamarem irei trabalhar, se não, não irei até Setembro. Em Agosto terei de pensar se trabalho e estudo ou se só trabalho.
Mais um rapaz a correr e distraio-me do meu pensamento. Correm mais dois...
Sinto-me culpada de não ter ido. Sinto-me frustrada do que  pensei e do que fico sem saber.
Está na hora de me ir embora.
Uma frase ressoa a minha cabeça:  "Donde te perdiste?"
Levanto-me e vou. 20:18H  09-05-2012


Esboços escritos em tempo de aulas.. 1-2

Dizem-me que pense de determinada maneira, mas não consigo. Eu sou eu! Posso ouvir as vossas opiniões, os vossos conselhos, mas não posso pensar como querem que pense, a menos que seja isso que eu queira pensar. Porque não os sigo se é possível que até tenham razão?
Tenho de acabar esta porcaria, procurar um trabalho e andar com a minha vida para a frente.
Tenho saudades da altura em que não sentia nada... Estado de apatia e desinteresse tal pela vida que bastantes vezes condenei, nesse tempo.
Como é que ela pôde fazer aquele juízo de valor sem sequer me conhecer? Eu sou sempre bem educada... Se o não fosse ao menos diziam coisas de mim com razão.
Olho para as raparigas da uni aqui à minha volta. São todas mais giras que eu. E eu estou ruiva, tenho um novo corte de cabelo e até estou com uma roupa consideravelmente interessante. No entanto, acho-me inferior a todas as demais... Tenho noção do quão fútil possa parecer este meu texto, mas se me diz respeito, se me incomoda, faz sentido que o escreva.
Estou farta de faltar. Esta é a última aula que falto este ano. Dê por onde der. Disciplina, miúda! Neste preciso momento deveria estar a fazer teste de Turco sobre o passado. Mas julgo que quando há vontade de escrever se deve aproveitar, antes que se vá.
Oiço passos, vozes, tudo me desconcentra neste corredor. Este corredor traz-me memórias. Recordo-me de em conjunto com os meus colegas de PPE, escrevermos um texto sobre o mesmo. Acabei com um 12 ou 13, nada mal.
Falam sobre Tradições Académicas e como são estúpidas as pessoas que os chamam de pinguins, por trajarem. A minha única preocupação é que descuidem a aprendizagem e passem o ano todo a fazer-me barulho à porta de casa e no meu jardim e no eu caminho de casa à uni e vice-versa. Entendo que seja uma tradição, mas não sou a favor...
Perco-me em pensamentos variados, muitos dos quais sem razão de ser. Concentração! Precisa-se, mas por que meandros voará? Onde estará, que não a vejo nas redondezas. Onde estarás? - penso. E é mais forte do que eu... (...)
Cheguei a uma conclusão a propósito de conhecer. Continuamente conhecemos pessoas melhores, mais interessantes, com mais coisas em comum, mais giras, mais seja lá o que for, dependendo da característica que mais valorizemos. Daí, talvez, a ideia sempre assente de não procurar mais, depois de encontrar a pessoa que melhor corresponda ao cargo. Se continuarmos a procurar e encontrar, respectivamente, pessoas melhores, como poderemos ficar presos a alguém que já foi ultrapassado? É possível que não o fiquemos, a minha questão exactamente.
Se não tenciono conhecer mais pessoas e as que conheço não estão interessadas ou disponíveis chego, talvez, à conclusão que vou ficar sozinha... Sendo isso algo que não quero, penso que a solução será conhecer mais gente. 09-05-2012 19:00H

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Às avessas com a redes socais...


Só me sai mesmo LOL! Com isto, decidi remover-me por completo e de vez do badoo. Gostava de saber em que é que estar ao lado de uma estátua de pescadores é incitar à violência.. mas enfim. 
E na outra, se o meu rosto não é claro, não sei o que será. 
Estou irritada, sem querer mudei para a porcaria da cronologia no facebook. Bah! 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Posts sem fio

Agora já posso escrever no meu blog, esteja onde estiver! Yeeeey!!!

Ah, quando eu for forte e conseguir dizer que não....

Adoro quando me caem as coisas em cima e não tenho nada que ver com elas... Adoro ainda mais quando digo previamente que não quero ter nada que ver com elas e elas, ainda assim, me caem nas mãos!

Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso - Expresso)

Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso - Expresso)


"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão alimesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreens
ões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, sãouma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nascostas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Desencontros em rotação.

Como um sábio amigo me disse "Não gostamos de quem gosta de nós." E isso é um ciclo vicioso. Não sei que dizer.. Que podemos fazer quando alguém de quem gostamos e queremos até cuidar como amigo, se apaixona por nós? A única coisa que me vem à cabeça é, talvez, afastar. Não desprezamos essa pessoa a ponto de cortar relações, mas não queremos mais e temos de ser explícitos nisso. Nunca é justo para quem gosta ou para quem é gostado.  A vida é assim, feita de desencontros, na esperança, talvez, que um dia as coisas corram de feição e haja um encontro em vez de uma constante de divergências. Mas isso é o que se pode dizer, de maneira geral, sem ter em conta o que cada um sente na altura. Tendo noção que cada caso é um caso e que se deve respeitar a dor alheia. Já me perdi no meu raciocínio, mas penso que o fulcral está dito.

"Que importa?..."

(...)
"Agora, olhas-me tu altivamente,
 Sem sombra de desejo ou de emoção,
 Enquanto as asas loiras da ilusão
 Abrem dentro de mim ao sol nascente."
(...)
Florbela Espanca

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Bebida desenxabida de mágoas por contar


Dou o 1º gole e segundos depois as lágrimas começam a correr..
Encontrei uma garrafa de água por abrir no frigorífico.. A garrafa que comprei para levar para a Quinta da Regaleira,ideia que ficou, mas que não se chegou a concretizar. Ao pegar na garrafa doeu-me, veio-me tudo à cabeça outra vez e como não podemos voltar ao tempo que foi. Peguei na garrafa de Vodka, tanta conversa à volta de uma garrafa.. vou acabá-la para não ouvir falar mais dela, bebê-la para esquecer a sua existênia, a sua intenção, tudo acerca dela. Bebendo-a sozinha, apercebo-me que é assim que estou, que é assim que me sinto, sozinha, como sempre, depois das ilusões vãs que me atravessam a mente.
Não tenho pressa, a noite ainda é uma criança. São apenas 22h e eu tenho a noite toda para a beber, para acabar com a sua presença, deitar fora devagarinho, todos os momentos. Recordá-los, bebê-los e pouco a pouco deixá-los ir, pois já não me pertencem. Pertencem a uma história que não é a minha. As lágrimas insistem em cair e misturam o seu salgado com o doce da bebida. Bebo os momentos! Bebo as recordações, os erros, os momentos bons, tudo o que fez parte e tem de ser apagado da minha memória. Quero aceditar que estou apenas a beber para apagar a memória da garrafa. Por enquanto recuso-me a acreditar que desde o início deste ano me entrego à bebida para apagar as minhas mágoas.. 
Reli a conversa e não consigo evitar o derramamento das lágrimas, pensar que afinal não fui importante, que não signifiquei nada.. Palavras tuas sacodem-se e empurram-se dentro da minha cabeça e fazem doer mais. "Não te quero magoar.", "és uma pessoa especial", "és alegre e aberta"."quero-te bem", "se me vires ao longe grita por mim, eu oiço"... Parecem palavras saídas de outra pessoa que não tu, realmente. Queria poder gritar, arrancar isto de dentro do peito.. Isto que eu não escolhi, que eu nunca quis sentir.. Revoltei-me tanto contra este sentimento, recusei-o tanto até que não o pude ocultar mais... Só nessa altura o deixei crescer, e ele saiu-me do controle, desmesurou-se sozinho. 
Daí a querer saber se era correspondida foi um instante... Insisti demais, mas o meu medo, prende-me os pés, mata-me, exactamente por ter sofrido tanto.. Por me fazerem acreditar, em vão.. Por saber que não há vivalma que me tenha querido. Não quero a pena de ninguém, para ter pena de mim estou cá eu. 
Queria sentir, amar... Mas ainda não foi desta.. 
E agora é ganhar coragem para me erguer e seguir com a minha vida.. 
Se eu tivesse morrido em Machu Picchu evitava tanta coisa.. Morreria no auge da minha alegria, no local de sonho. Mas não o fiz e por algum motivo foi, mas não me peçam para acreditar, acho que não quero acreditar mais. Acreditar só traz esperança e sofrimento e disso estou eu farta. 
Pára de pôr o coração à frente de tudo na tua vida.. Só assim sofrerás menos. Quem me dera poder... 
Acho que metade já se foi.. Oxalá metade dos sentimentos também tivessem ido.
Continuo a beber, desta vez sem mistura, quase, sinto o álcool a queimar-me a garganta. Mas insisto neste desprazer, quero pôr-me à prova... Se deixar de seguir as regras apenas por uma noite, que poderá acontecer? Provavelmente nada, nunca acontece nada... 
E provo com isto, que o álcool me dá sono. Ainda bem que não gosto de álcool. 

domingo, 29 de abril de 2012

Onde é que eu tinha o coração?

Sempre na mó de baixo... A mó de cima é para os vivos!

E cá estou eu outra vez. Outra vez com a sensação de engano.. Outra vez sem nada a que me agarrar..
Porque continuo a acreditar? Acho que a vida já te mostrou vezes que sobrem que não vale a pena.. De certeza há algo de errado comigo. Inspiração? Só saem lágrimas. A dor manifesta-se no meu interior.. E a raiva... A raiva de sentir o que nunca quis sentir... Só me pergunto para que foram estes 4 meses? Na merda já eu estava.. Mal, já estava... Não precisava de passar pelo processo doloroso novamente, para chegar ao mesmo resultado.

Resumo sucinto do dia de ontem/ afazeres de amanhã (que é hoje).

Dias bem passados na companhia de pessoas queridas, são sempre bons! O chegar a casa não é tão bom. Ver a cozinha um caos, ter de esperar até às 23h para fazer jantar, ficar a lavar loiça até quase às 4h, saber que tenho de acordar às 9h Enfim, amanhã também é dia. Aproveitar para descansar as poucas horas que posso. Fiquei com algumas palavras de José Rodrigues dos Santos na cabeça. Nunca o tinha visto ao vivo. É uma pessoa muito simpática. Gostei dele.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

05:50h 27-04-2012 curiosamente 4+2+1=7 e sobram 2 o que faz 27-72 e eu devo julgar que sou a rainha dos números capicua. Ou de relações com números pelo menos, esqueci-me que sou de Letras e detesto contas. E sim, sei que isto é um título. -.-

Sensação de tarefa cumprida.
São 05:26h e pergunto-me que faço ainda acordada?
Que ando eu a fazer da vida?
Porque insisto em determinadas prioridades que sei a priori que não são prioritárias?
Porque ouço músicas deprimentes como "Pára, escuta e olha os sinais do coração. mesmo quando não parece, pode haver outra intenção. Quantas vezes um olhar tropeça nos degraus de uma paixão, basta vir a Lua Nova para se ouvir outra canção. Às vezes, meu amor, temos que fugir os dois, abraçarmos a Lua sem saber se há depois.  Às vezes, meu amor, temos que ir ao fim de nós e inventarmos desculpas só para ficarmos sós. Pára, escuta e olha o bater do coração. Se bater muito mais forte é porque há uma razão. Quantas vezes um olhar tropeça nos degraus de uma paixão, basta vir a Lua Nova para se ouvir outra canção."
E quando estamos em baixo e deprimidos ainda nos dão músicas que caracterizam de lindas, que falam sobre quão maravilhoso era quando estávamos juntos lálálá, e foi em vão lálálá..  E agora estou tão só e triste e quero morrer, que é algo que alguém que já está previamente deprimido precisa e quer desesperadamente ouvir, não haja dúvida...
No sé que me pasa, ando deveras (como diria uma certa e determinada pessoa) irritante e irritada. De qualquer forma penso que seja uma evolução, antigamente só me dava para a mágoa e tristeza, sentir raiva há-de ser, naturalmente, um upgrade.
Mas a verdade é que até já me acusam de ter mau feitio, eu própria me acuso de impaciência, eu, que sempre me julguei uma pessoa extremamente paciente.
Há uns meses não pensaria que iria passar pelo que tenho passado, que iria conhecer as pessoas que conheci, que os meus relacionamentos com certas pessoas iriam mudar tanto.
Tenho de pensar em ir dormir un ratito, porque já são 20 para as 6h e tenho de acordar pelas 8h para fazer coisas que não me apetecem minimamente... E tentar fugir da minha casa e isolar-me/abrigar-me a estudar Turco na FLUL, algo que também não me é totalmente prazeroso, devo confessar. E com sorte, talvez mais logo tomar um café com duas pessoas interessantíssimas da minha Flul. Isto e porque já estou velha para noites em claro e dias seguintes a 100%, aqui é que vejo quão velha estou.

Simple Plan - Welcome to my life


Do you ever feel like breaking down?
Do you ever feel out of place?
Like somehow you just don’t belong
And no one understands you

Do you ever wanna run away?
Do you lock yourself in your room?
With the radio on turned up so loud
That no one hears you screaming

No you don’t know what it’s like
When nothing feels alright
You don’t know what it’s like to be like me

To be hurt
To feel lost
To be left out in the dark
To be kicked
When you’re down
To feel like you’ve been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one’s there to save you
No you don’t know what it’s like

Welcome to my life

Do you wanna be somebody else?
Are you sick of feeling so left out?
Are you desperate to find something more
Before your life is over?

Are you stuck inside a world you hate?
Are you sick of everyone around?
With the big fake smiles and stupid lies
While deep inside you’re bleeding

No you don’t know what it’s like
When nothing feels alright
You don’t know what it’s like to be like me

To be hurt
To feel lost
To be left out in the dark
To be kicked
When you’re down
To feel like you’ve been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one’s there to save you
No you don’t know what it’s like

Welcome to my life

No one ever lied straight to your face
And no one ever stabbed you in the back
You might think I’m happy 
But I’m not gonna be okay!

Everybody always gave you what you wanted
You never had to work it was always there
You don’t know what it’s like
What it’s like!

To be hurt
To feel lost
To be left out in the dark
To be kicked
When you’re down
To feel like you’ve been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one’s there to save you
No you don’t know what it’s like (what it's like)

To be hurt
To feel lost
To be left out in the dark
To be kicked
When you’re down
To feel like you’ve been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one’s there to save you
No you don’t know what it’s like

Welcome to my life

Welcome to my life 

Welcome to my life

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Desabafos tertuliosos

Detesto que me obriguem a fazer coisas.
Ainda menos quando tenho de dar uma opinião sobre um assunto do qual nem opinião formada tenho..
E depois se não respondo sou mal educada...
Se respondo já tenho de fazer mais coisas que não quero, como adicionar pessoas que não conheço, que participam na tal discussão e que me enviaram pedidos de amizade e uma vez mais pareço mal educada se não adicionar...
Farta farta farta de fazer as coisas que os outros querem, de fazer as cenas pelos outros.
Argh! E depois não hei-de eu ter mau feitio..

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Não chega, ainda me sinto irritada..
Mas por que raio, eu que estava tão bem na minha vidinha, depois de ver o Real Madrid a perder de forma completamente mirabolante, deparo-me com um comentário tão estúpido numa foto minha que não tem nada que ver. Fogo, mas as pessoas são obrigadas a dar opiniões agora, só porque uma pessoa qualquer assim o exige?!?  Porque lhe apetece lançar um tema e juntar um grupo de pessoas por razões que vão lá lembrar ao Diabo... Eu não pedi para me juntar a grupo nenhum... E lá está, acabo a ter de responder a algo que não quero e adicionar alguém que não conheço para não passar por mal educada...

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Finalmente está respondido e o pior é que sei que não fica por aqui, porque agora haverá resposta às minhas respostas, possivelmente citações minhas às quais terei de responder e é se não me fizerem mais perguntas...
Bah! Meti-me "num saco sem fundo"..

Memories


* 28/09/2007 "saudade..de tudo o que já passou.
Das coisas boas e das más. De tudo o que fez parte da minha vida e não faz mais.
Quem me manda a mim viver no passado e desperdiçar o presente e quem sabe até ignorar o futuro..."

* 16/04/2007 - Apaixonar-te-ias por alguém como tu? "É uma questão complicada...
Assim à primeira vista ia responder sim, mas comecei a pensar e tenho uma maneira de ser muito instável, e tem de ser o que quero, quando quero  e acho que às tantas íamos andar as duas à porrada.. Depois pensei melhor e até era giro,  sou uma pessoa que gosta de se dar, mas que gosta que os outros se dêem, por isso acho que íamos ser felizes. Mas não sei...?"

terça-feira, 24 de abril de 2012

...

"Sweet turning sour and untouchable"

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Amachucar e encestar no caixote de lixo.

Quem me dera poder deitar fora as coisas que irritam.... As coisas que enervam, que fazem mal.  Poder amachucar essas pessoas da minha vida, fazer pontaria, e acertar com elas no caixote! Xiça!

domingo, 22 de abril de 2012

Tiveste oportunidade de mudar as coisas e não o fizeste..
Tudo porque estás irritada e com ódio no coração.
Se te lembrares das palavras sábias da tua querida Pocahontas, verás que o caminho não é por aí.

sábado, 21 de abril de 2012

Carla Morrison - Dejenme llorar


He estado recordando los momentos que te di,
cuántos tu me diste y porque ahora estoy aquí,
sentada en el suelo pensando que te quiero,
que te quise tanto,  y que tu amor me es necesario!!!

Déjenme llorar quiero sacarlo de mi pecho,
con mi llanto apagar este fuego que arde adentro,
Déjenme llorar quiero despedirme en silencio,
hacer mi mente razonar que para esto no hay remedio....

Fueron tan bellos encuentros... amarnos sin miedo,
eres tu la noche y yo tu sueño, tu mi cuenta cuentos,
te olvidare lo juro,  lo siento,
tu amor me hace daño,
y esto no puedes ya arreglarlo,
Pero amor como el mío no hallarás por ahí,
porque este amor apuesta hasta por mi...

Déjenme llorar quiero sacarlo de mi pecho,
con mi llanto apagar este fuego que hay adentro..
déjenme llorar quiero despedirme en silencio,
hacer mi mente razonar que para esto no hay remedio....(2x)
Somebody save me.. take me away from here.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

"Sinto falta da presença porque até hoje a presença sempre esteve presente."

terça-feira, 17 de abril de 2012

Mudança de hábitos!

Tentar mudar vários hábitos, não é coisa fácil. Mas tenho mesmo de tentar ter uma hora regular para deitar e acordar. É nisso que me descontrolo sempre,e fica a noite em branco e o dia perdido..
E não pode ser, a vida está cá para ser vivida e aproveitada, não para deixar voar as horas em frente a um pc.
Acordada, mas vivendo de forma não real.
A ver se é desta. Já tenho idade para ter juízo e portar-me como uma adulta.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

AHHHH!!

Estou zangada! 
Zangada comigo e com o mundo. Como é possível, estar assim sem motivo? Ou há motivo e eu não o consigo descortinar? 
Firo as pessoas.. Torno-me esta pessoa fria, porquê? Eu que não o sou por norma. 
Queria que me chamassem da livraria, para mudar de ares, ter mais responsabilidade, mais em que pensar, para não pensar em coisas tristes.
O meu desabafo para o mundo: 
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! 
Já que sei que não vou gritar em pessoa...

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mãe- Traz mas é o sumo que a gente bebe.. e a vodka.
Eu - Não!
Mãe - Não sejas chaaaata.
Eu - Não sejas tuuuuuu.
(Com palmadinhas de ambas as partes, algures entre o chata e o tu.)
Algo que não é determinado pode ser tudo e ser nada. É aí que mora a minha dúvida.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O que é a felicidade?

Tanto queres que estragas.. É uma coisa antiga, rapariga. Pressa? Fizeram-me pensar se seria isso. Não sei. Acho que sim, acho que não. Na verdade não sei. Uma pessoa não pode querer sempre mais eternamente.. ou pode? E será que depende do que se trata ou não?
Não estou com paciência para pensar! Dói-me a cabeça.

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa e noites em branco.

Já devia ter dormido e estar a acordar. Estou a pensar passar pelas brasas umas míseras 2 horas. O tempo que me resta até a família chegar para o almoço da Páscoa.
Perdi-me nas horas e a noite voou.
Queria poder saber as respostas sem fazer nada para tal acontecer. Tenho tanto medo.. Fraca! Medricas! Não sei de que tens medo. Não vai acontecer nada que já não tenha acontecido.
Precisa-se de coragem e confiança na minha pessoa!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Passeando no Seixal.

Seixal, terra de p's. De pescadores e políticos. Vêem-se mostras de abandono, de velhice e solidão.
Ao mesmo tempo vê-se vida: Um caranguejo que volteia na areia perto da pedra no pontão, com algas ao seu redor. No verde da vegetação que se faz sentir um pouco por todo o lado. Nas ondas do rio que ondulam agitadamente para a esquerda e até no vento que faz com que tudo pareça estar a mexer, as flores, a roupa, o cabelo..
Hoje disseram-me que tenho "sangue na guelra"por ser jovem. Não esperava outro tipo de analogia numa terra de pescadores. Envaideci-me com o piropo, confesso.
Vi uma papoila, que era flor que já não via há pelo menos dois anos.
O Sol brilha agora nas ondas murmurejantes do rio. O ar está mais quente apesar do vento poderoso e a corrente do rio está mais calma.
No chão, uma fotografia virada ao contrário, na sua pele pálida pode ler-se "Já só me resta o poste.", virando-a, porém, pode-se vislumbrar uns edifícios de canto. Ao centro um poste de madeira, agarrado a ele está um homem, jovem, um pouco sorridente. Penso na fotografia e sinto-me triste Será uma mãe que perdeu um filho? Ou uma relação que terminou? Será que aquele senhor ficou sem casa? Entristece-me saber que nunca saberei.

Seixal, 16:36H