segunda-feira, 30 de abril de 2012

Bebida desenxabida de mágoas por contar


Dou o 1º gole e segundos depois as lágrimas começam a correr..
Encontrei uma garrafa de água por abrir no frigorífico.. A garrafa que comprei para levar para a Quinta da Regaleira,ideia que ficou, mas que não se chegou a concretizar. Ao pegar na garrafa doeu-me, veio-me tudo à cabeça outra vez e como não podemos voltar ao tempo que foi. Peguei na garrafa de Vodka, tanta conversa à volta de uma garrafa.. vou acabá-la para não ouvir falar mais dela, bebê-la para esquecer a sua existênia, a sua intenção, tudo acerca dela. Bebendo-a sozinha, apercebo-me que é assim que estou, que é assim que me sinto, sozinha, como sempre, depois das ilusões vãs que me atravessam a mente.
Não tenho pressa, a noite ainda é uma criança. São apenas 22h e eu tenho a noite toda para a beber, para acabar com a sua presença, deitar fora devagarinho, todos os momentos. Recordá-los, bebê-los e pouco a pouco deixá-los ir, pois já não me pertencem. Pertencem a uma história que não é a minha. As lágrimas insistem em cair e misturam o seu salgado com o doce da bebida. Bebo os momentos! Bebo as recordações, os erros, os momentos bons, tudo o que fez parte e tem de ser apagado da minha memória. Quero aceditar que estou apenas a beber para apagar a memória da garrafa. Por enquanto recuso-me a acreditar que desde o início deste ano me entrego à bebida para apagar as minhas mágoas.. 
Reli a conversa e não consigo evitar o derramamento das lágrimas, pensar que afinal não fui importante, que não signifiquei nada.. Palavras tuas sacodem-se e empurram-se dentro da minha cabeça e fazem doer mais. "Não te quero magoar.", "és uma pessoa especial", "és alegre e aberta"."quero-te bem", "se me vires ao longe grita por mim, eu oiço"... Parecem palavras saídas de outra pessoa que não tu, realmente. Queria poder gritar, arrancar isto de dentro do peito.. Isto que eu não escolhi, que eu nunca quis sentir.. Revoltei-me tanto contra este sentimento, recusei-o tanto até que não o pude ocultar mais... Só nessa altura o deixei crescer, e ele saiu-me do controle, desmesurou-se sozinho. 
Daí a querer saber se era correspondida foi um instante... Insisti demais, mas o meu medo, prende-me os pés, mata-me, exactamente por ter sofrido tanto.. Por me fazerem acreditar, em vão.. Por saber que não há vivalma que me tenha querido. Não quero a pena de ninguém, para ter pena de mim estou cá eu. 
Queria sentir, amar... Mas ainda não foi desta.. 
E agora é ganhar coragem para me erguer e seguir com a minha vida.. 
Se eu tivesse morrido em Machu Picchu evitava tanta coisa.. Morreria no auge da minha alegria, no local de sonho. Mas não o fiz e por algum motivo foi, mas não me peçam para acreditar, acho que não quero acreditar mais. Acreditar só traz esperança e sofrimento e disso estou eu farta. 
Pára de pôr o coração à frente de tudo na tua vida.. Só assim sofrerás menos. Quem me dera poder... 
Acho que metade já se foi.. Oxalá metade dos sentimentos também tivessem ido.
Continuo a beber, desta vez sem mistura, quase, sinto o álcool a queimar-me a garganta. Mas insisto neste desprazer, quero pôr-me à prova... Se deixar de seguir as regras apenas por uma noite, que poderá acontecer? Provavelmente nada, nunca acontece nada... 
E provo com isto, que o álcool me dá sono. Ainda bem que não gosto de álcool. 

domingo, 29 de abril de 2012

Onde é que eu tinha o coração?

Sempre na mó de baixo... A mó de cima é para os vivos!

E cá estou eu outra vez. Outra vez com a sensação de engano.. Outra vez sem nada a que me agarrar..
Porque continuo a acreditar? Acho que a vida já te mostrou vezes que sobrem que não vale a pena.. De certeza há algo de errado comigo. Inspiração? Só saem lágrimas. A dor manifesta-se no meu interior.. E a raiva... A raiva de sentir o que nunca quis sentir... Só me pergunto para que foram estes 4 meses? Na merda já eu estava.. Mal, já estava... Não precisava de passar pelo processo doloroso novamente, para chegar ao mesmo resultado.

Resumo sucinto do dia de ontem/ afazeres de amanhã (que é hoje).

Dias bem passados na companhia de pessoas queridas, são sempre bons! O chegar a casa não é tão bom. Ver a cozinha um caos, ter de esperar até às 23h para fazer jantar, ficar a lavar loiça até quase às 4h, saber que tenho de acordar às 9h Enfim, amanhã também é dia. Aproveitar para descansar as poucas horas que posso. Fiquei com algumas palavras de José Rodrigues dos Santos na cabeça. Nunca o tinha visto ao vivo. É uma pessoa muito simpática. Gostei dele.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

05:50h 27-04-2012 curiosamente 4+2+1=7 e sobram 2 o que faz 27-72 e eu devo julgar que sou a rainha dos números capicua. Ou de relações com números pelo menos, esqueci-me que sou de Letras e detesto contas. E sim, sei que isto é um título. -.-

Sensação de tarefa cumprida.
São 05:26h e pergunto-me que faço ainda acordada?
Que ando eu a fazer da vida?
Porque insisto em determinadas prioridades que sei a priori que não são prioritárias?
Porque ouço músicas deprimentes como "Pára, escuta e olha os sinais do coração. mesmo quando não parece, pode haver outra intenção. Quantas vezes um olhar tropeça nos degraus de uma paixão, basta vir a Lua Nova para se ouvir outra canção. Às vezes, meu amor, temos que fugir os dois, abraçarmos a Lua sem saber se há depois.  Às vezes, meu amor, temos que ir ao fim de nós e inventarmos desculpas só para ficarmos sós. Pára, escuta e olha o bater do coração. Se bater muito mais forte é porque há uma razão. Quantas vezes um olhar tropeça nos degraus de uma paixão, basta vir a Lua Nova para se ouvir outra canção."
E quando estamos em baixo e deprimidos ainda nos dão músicas que caracterizam de lindas, que falam sobre quão maravilhoso era quando estávamos juntos lálálá, e foi em vão lálálá..  E agora estou tão só e triste e quero morrer, que é algo que alguém que já está previamente deprimido precisa e quer desesperadamente ouvir, não haja dúvida...
No sé que me pasa, ando deveras (como diria uma certa e determinada pessoa) irritante e irritada. De qualquer forma penso que seja uma evolução, antigamente só me dava para a mágoa e tristeza, sentir raiva há-de ser, naturalmente, um upgrade.
Mas a verdade é que até já me acusam de ter mau feitio, eu própria me acuso de impaciência, eu, que sempre me julguei uma pessoa extremamente paciente.
Há uns meses não pensaria que iria passar pelo que tenho passado, que iria conhecer as pessoas que conheci, que os meus relacionamentos com certas pessoas iriam mudar tanto.
Tenho de pensar em ir dormir un ratito, porque já são 20 para as 6h e tenho de acordar pelas 8h para fazer coisas que não me apetecem minimamente... E tentar fugir da minha casa e isolar-me/abrigar-me a estudar Turco na FLUL, algo que também não me é totalmente prazeroso, devo confessar. E com sorte, talvez mais logo tomar um café com duas pessoas interessantíssimas da minha Flul. Isto e porque já estou velha para noites em claro e dias seguintes a 100%, aqui é que vejo quão velha estou.

Simple Plan - Welcome to my life


Do you ever feel like breaking down?
Do you ever feel out of place?
Like somehow you just don’t belong
And no one understands you

Do you ever wanna run away?
Do you lock yourself in your room?
With the radio on turned up so loud
That no one hears you screaming

No you don’t know what it’s like
When nothing feels alright
You don’t know what it’s like to be like me

To be hurt
To feel lost
To be left out in the dark
To be kicked
When you’re down
To feel like you’ve been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one’s there to save you
No you don’t know what it’s like

Welcome to my life

Do you wanna be somebody else?
Are you sick of feeling so left out?
Are you desperate to find something more
Before your life is over?

Are you stuck inside a world you hate?
Are you sick of everyone around?
With the big fake smiles and stupid lies
While deep inside you’re bleeding

No you don’t know what it’s like
When nothing feels alright
You don’t know what it’s like to be like me

To be hurt
To feel lost
To be left out in the dark
To be kicked
When you’re down
To feel like you’ve been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one’s there to save you
No you don’t know what it’s like

Welcome to my life

No one ever lied straight to your face
And no one ever stabbed you in the back
You might think I’m happy 
But I’m not gonna be okay!

Everybody always gave you what you wanted
You never had to work it was always there
You don’t know what it’s like
What it’s like!

To be hurt
To feel lost
To be left out in the dark
To be kicked
When you’re down
To feel like you’ve been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one’s there to save you
No you don’t know what it’s like (what it's like)

To be hurt
To feel lost
To be left out in the dark
To be kicked
When you’re down
To feel like you’ve been pushed around
To be on the edge of breaking down
And no one’s there to save you
No you don’t know what it’s like

Welcome to my life

Welcome to my life 

Welcome to my life

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Desabafos tertuliosos

Detesto que me obriguem a fazer coisas.
Ainda menos quando tenho de dar uma opinião sobre um assunto do qual nem opinião formada tenho..
E depois se não respondo sou mal educada...
Se respondo já tenho de fazer mais coisas que não quero, como adicionar pessoas que não conheço, que participam na tal discussão e que me enviaram pedidos de amizade e uma vez mais pareço mal educada se não adicionar...
Farta farta farta de fazer as coisas que os outros querem, de fazer as cenas pelos outros.
Argh! E depois não hei-de eu ter mau feitio..

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Não chega, ainda me sinto irritada..
Mas por que raio, eu que estava tão bem na minha vidinha, depois de ver o Real Madrid a perder de forma completamente mirabolante, deparo-me com um comentário tão estúpido numa foto minha que não tem nada que ver. Fogo, mas as pessoas são obrigadas a dar opiniões agora, só porque uma pessoa qualquer assim o exige?!?  Porque lhe apetece lançar um tema e juntar um grupo de pessoas por razões que vão lá lembrar ao Diabo... Eu não pedi para me juntar a grupo nenhum... E lá está, acabo a ter de responder a algo que não quero e adicionar alguém que não conheço para não passar por mal educada...

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Finalmente está respondido e o pior é que sei que não fica por aqui, porque agora haverá resposta às minhas respostas, possivelmente citações minhas às quais terei de responder e é se não me fizerem mais perguntas...
Bah! Meti-me "num saco sem fundo"..

Memories


* 28/09/2007 "saudade..de tudo o que já passou.
Das coisas boas e das más. De tudo o que fez parte da minha vida e não faz mais.
Quem me manda a mim viver no passado e desperdiçar o presente e quem sabe até ignorar o futuro..."

* 16/04/2007 - Apaixonar-te-ias por alguém como tu? "É uma questão complicada...
Assim à primeira vista ia responder sim, mas comecei a pensar e tenho uma maneira de ser muito instável, e tem de ser o que quero, quando quero  e acho que às tantas íamos andar as duas à porrada.. Depois pensei melhor e até era giro,  sou uma pessoa que gosta de se dar, mas que gosta que os outros se dêem, por isso acho que íamos ser felizes. Mas não sei...?"

terça-feira, 24 de abril de 2012

...

"Sweet turning sour and untouchable"

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Amachucar e encestar no caixote de lixo.

Quem me dera poder deitar fora as coisas que irritam.... As coisas que enervam, que fazem mal.  Poder amachucar essas pessoas da minha vida, fazer pontaria, e acertar com elas no caixote! Xiça!

domingo, 22 de abril de 2012

Tiveste oportunidade de mudar as coisas e não o fizeste..
Tudo porque estás irritada e com ódio no coração.
Se te lembrares das palavras sábias da tua querida Pocahontas, verás que o caminho não é por aí.

sábado, 21 de abril de 2012

Carla Morrison - Dejenme llorar


He estado recordando los momentos que te di,
cuántos tu me diste y porque ahora estoy aquí,
sentada en el suelo pensando que te quiero,
que te quise tanto,  y que tu amor me es necesario!!!

Déjenme llorar quiero sacarlo de mi pecho,
con mi llanto apagar este fuego que arde adentro,
Déjenme llorar quiero despedirme en silencio,
hacer mi mente razonar que para esto no hay remedio....

Fueron tan bellos encuentros... amarnos sin miedo,
eres tu la noche y yo tu sueño, tu mi cuenta cuentos,
te olvidare lo juro,  lo siento,
tu amor me hace daño,
y esto no puedes ya arreglarlo,
Pero amor como el mío no hallarás por ahí,
porque este amor apuesta hasta por mi...

Déjenme llorar quiero sacarlo de mi pecho,
con mi llanto apagar este fuego que hay adentro..
déjenme llorar quiero despedirme en silencio,
hacer mi mente razonar que para esto no hay remedio....(2x)
Somebody save me.. take me away from here.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

"Sinto falta da presença porque até hoje a presença sempre esteve presente."

terça-feira, 17 de abril de 2012

Mudança de hábitos!

Tentar mudar vários hábitos, não é coisa fácil. Mas tenho mesmo de tentar ter uma hora regular para deitar e acordar. É nisso que me descontrolo sempre,e fica a noite em branco e o dia perdido..
E não pode ser, a vida está cá para ser vivida e aproveitada, não para deixar voar as horas em frente a um pc.
Acordada, mas vivendo de forma não real.
A ver se é desta. Já tenho idade para ter juízo e portar-me como uma adulta.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

AHHHH!!

Estou zangada! 
Zangada comigo e com o mundo. Como é possível, estar assim sem motivo? Ou há motivo e eu não o consigo descortinar? 
Firo as pessoas.. Torno-me esta pessoa fria, porquê? Eu que não o sou por norma. 
Queria que me chamassem da livraria, para mudar de ares, ter mais responsabilidade, mais em que pensar, para não pensar em coisas tristes.
O meu desabafo para o mundo: 
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! 
Já que sei que não vou gritar em pessoa...

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mãe- Traz mas é o sumo que a gente bebe.. e a vodka.
Eu - Não!
Mãe - Não sejas chaaaata.
Eu - Não sejas tuuuuuu.
(Com palmadinhas de ambas as partes, algures entre o chata e o tu.)
Algo que não é determinado pode ser tudo e ser nada. É aí que mora a minha dúvida.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O que é a felicidade?

Tanto queres que estragas.. É uma coisa antiga, rapariga. Pressa? Fizeram-me pensar se seria isso. Não sei. Acho que sim, acho que não. Na verdade não sei. Uma pessoa não pode querer sempre mais eternamente.. ou pode? E será que depende do que se trata ou não?
Não estou com paciência para pensar! Dói-me a cabeça.

domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa e noites em branco.

Já devia ter dormido e estar a acordar. Estou a pensar passar pelas brasas umas míseras 2 horas. O tempo que me resta até a família chegar para o almoço da Páscoa.
Perdi-me nas horas e a noite voou.
Queria poder saber as respostas sem fazer nada para tal acontecer. Tenho tanto medo.. Fraca! Medricas! Não sei de que tens medo. Não vai acontecer nada que já não tenha acontecido.
Precisa-se de coragem e confiança na minha pessoa!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Passeando no Seixal.

Seixal, terra de p's. De pescadores e políticos. Vêem-se mostras de abandono, de velhice e solidão.
Ao mesmo tempo vê-se vida: Um caranguejo que volteia na areia perto da pedra no pontão, com algas ao seu redor. No verde da vegetação que se faz sentir um pouco por todo o lado. Nas ondas do rio que ondulam agitadamente para a esquerda e até no vento que faz com que tudo pareça estar a mexer, as flores, a roupa, o cabelo..
Hoje disseram-me que tenho "sangue na guelra"por ser jovem. Não esperava outro tipo de analogia numa terra de pescadores. Envaideci-me com o piropo, confesso.
Vi uma papoila, que era flor que já não via há pelo menos dois anos.
O Sol brilha agora nas ondas murmurejantes do rio. O ar está mais quente apesar do vento poderoso e a corrente do rio está mais calma.
No chão, uma fotografia virada ao contrário, na sua pele pálida pode ler-se "Já só me resta o poste.", virando-a, porém, pode-se vislumbrar uns edifícios de canto. Ao centro um poste de madeira, agarrado a ele está um homem, jovem, um pouco sorridente. Penso na fotografia e sinto-me triste Será uma mãe que perdeu um filho? Ou uma relação que terminou? Será que aquele senhor ficou sem casa? Entristece-me saber que nunca saberei.

Seixal, 16:36H