quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Embaralhada no baralho da vida alheia

A sério?
Acho que testas os limites da minha paciência, fazendo uma coisa mais estúpida que a anterior...
Não percebo porque te oiço, porque te tento ajudar ainda..
Talvez um dia percebas que não é o meu lugar saber da tua vida e ajudar-te a tomar decisões nela.
Temos um oceano inteiro a separar-nos e, no entanto fazes parecer a distância tão curta ao meteres-me na tua vida.
Não há espaço para mim aí, rapaz, já houve, já foi o tempo. Not anymore!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

A dificuldade em ser eu.

Faltam-me pessoas com quem falar, falta-me conseguir pôr cá para fora.
Não podendo falar com as pessoas do costume, até porque elas não me querem ouvir, fica cá tudo atafulhado dentro e qualquer dia é como uma panela cheia de água a ferver.
talvez a solução seja conhecer mais pessoas, talvez a solução seja eu estar mais forte primeiro..
Talvez não haja sequer uma solução certa.
Gosto das alterações da minha vida, não o posso negar.
Gosto das pessoas que fui conhecendo e que têm vindo a mudar a minha vida, a minha forma de pensar e que, de certa forma, me têm ajudado a crescer.
Fico, sem dúvida muito feliz, pelas pessoas que me querem nas suas vidas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Palavras que me saíram da boca sem pensar

sei que preciso think things through, mas a verdade é que estou farta de ter de fazer coisas que não gosto como apresentações, aprender coisas que não considero úteis, enervar-me uma e outra vez. Eu não quero fazer isto da vida, porque não estou a fazer algo mais proveitoso?
O Shia... é missionário, é feliz, ajuda pessoas, a minha vida é tão useless, e nem faço o que queria.
Ir para o Japão durante um ano!!!! Era maravilhoso.. Mas nem isso posso, não tenho o dinheiro necessário para ir, nem posso por causa da minha Associação, se é para me dedicar de corpo e alma, dedico-me de corpo e alma. Daí que o Summer School em Wales não seja tão mau, são só 2 semanas, é muito mais perto
mas não me daria o mesmo prazer que ir para o Japão, estudar, trabalhar.
E volto a pensar no Perú...
Eu gosto do meu país, a sério que sim, mas não me sinto bem, cá. Parece que me falta alguma coisa. E sinto que não consigo viver mais aqui.. Esta gente não me deixa cuidar de mim...
Querem meter-se no que não devem, nunca se meteram no que deviam...
Arhhhhhhhh!



domingo, 17 de fevereiro de 2013

My Chan..

Ah, como sabe bem ver esta série, parece que me ilumina o espírito, que me dá força e fé, que me faz acreditar. Cheguei à conclusão q  até hoje já passei 54 horas a vê-la. Sem dúvida das melhores horas da minha vida.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Pensamentos pensados e por pensar

* A culpa é minha que me apego de mais às coisas e que as tomo como minhas, como partes de mim.

* As coisas não são assim tão lineares.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Está a chover! Entro no café, sacudo o guarda-chuva.  Pouso-o ao pé de tantos outros. Dispo a gabardine. Procuro uma mesa vazia, o ambiente é acolhedor, cada mesinha com a sua vela no meio.
Cores entre o preto, castanho, amarelo e alguns brancos. Vejo uma encostada à janela, vaga, penso eu, e sem demoras sento-me. O casaco sobre a cadeira à minha esquerda.
Os empregados de mesa, com as fardas tom de pinguim, falam baixo e educadamente. No total devemos ser cerca de dez pessoas no Le Rouge.
Um senhor muito bem aparentado, talvez na casa dos 50, vem perguntar-me se desejo beber alguma coisa.
- Um café- peço-lhe eu- por favor!
Enquanto aguardo tiro a caneta e o caderno. Começo a rabiscar. Penso sobre o que vou escrever. Nisto, oiço uma voz à minha frente.
-Desculpe! This was my table. - sotaque arranhado, francês. Fico estática, surpresa. Digo:
- Oh, I'm sorry. But I've ordered already.
-Hmm- diz o jovem à minha frente- Would you mind if I joined you?
- No, not at all. - respondo eu. 
O jovem, de óculos, cabelo curto, negro, lábios finos, afasta a cadeira, senta-se, pousa o casaco com alguma delicadeza. 
- My name's Cyril, I'm french. You are...
- Paula, I'm portuguese. Would you like a cup of coffee as well?
- Yes, please.
- Por favor, mais um café. Obrigada.
- Thank you!
- You're welcome.
Sorrimos e depois deixámos o silêncio entrar, enquanto nos olhávamos à vez.
Fiquei envergonhada e olhei para baixo.
Uma moça nova chegava com a minha chávena de café. Agradeci. 
Decidi esperar por ele. Passado um tempo lá chegou o café dele.
Abri o pacote de açúcar, despejei cerca de meio e depois guardei o resto ao lado da chávena e mexi.
Olhei de novo para ele, percebi que não sabia o que dizer.


Setembro 2012

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vieram, enfim, vieram.

Tanto trabalho, tanta coisa para fazer. Mas não quero seguir aquele conselho já.
Quero experimentar primeiro, saber-me capaz ou não de algo.
Acho que com o sono regulado se torna mais fácil.
Foi uma recaída, foi só por um bocadinho.
Já estou back on track.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sooono

Não devia de haver aulas em dias de sono. Estou aqui, nesta minha uni, a morrer de sono.. e hoje só saio às 18h. Ah, como anseio a minha caminha.. Dormir no quentinho dos lençois, agarrada ao meu minhau.
Dormir, horas e horas a fio.. sem preocupações.
Dormir, com a possibilidade de sonhar. E como nos sonhos tudo é possível.
Ah, que pena ter de deixar o sonho e voltar para a vida real. Saber que tenho mais duas aulas e 7 horas antes de finalmente ir para casa descansar.