sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Xaile - A minha circunstância

É a minha circunstância
Ser a voz da solidão
Um minuto de silêncio
Ao meu pobre coração
Não lhe digas mais que não

Devagar se vai ao longe
À procura de uma estrela
Devagar que é p'ra hoje
Amanhã a vida é bela
Não me digas mais que não

Deixa-me ser pobre
Deixa-me ser como sou
Deixa-me ser livre
De escolher com quem eu vou

Boa noite meus senhores
Prestem todos atenção
É pesada a penitência
Do meu pobre coração
Não lhe digas mais que não

Deixa-me ser pobre
Deixa-me ser como sou
Deixa-me ser livre
De escolher com quem eu vou
Deixa-me ser pobre
Mas ser nobre no meu pobre coração

Não me digas mais que não, não, não, não
Não me digas mais que não
Não me digas mais que não, não, não, não
Não me digas mais

Não me faças mais promessas
Dessas cheias de ilusão
Não lhe vendas mais quimeras
Ao meu pobre coração
Não me digas mais que não

Deixa-me ser pobre
Deixa-me ser como sou
Deixa-me ser livre
De escolher com quem eu vou
Deixa-me ser pobre
Mas ser nobre no meu pobre coração

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