segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cinzas de um fogo demasiado aceso

Habituaste-te à minha ausência.
Fizeste breve meu afecto
Acercaste-te de outras companhias,
Como se eu não existisse,
Como se nunca me tivesses conhecido e
Eu não fosse ninguém.

Ainda quero esse teu corpo,
Esse teu cheiro, esse teu jeito.
Ainda quero as tuas mãos nas minhas
Como naqueles dias idos e perfeitos.

Anseio beijar-te inteiro
E que me queiras de novo
Que a magia que houve não se tenha
Apagado... Em brasas que arderam
Cedo demais, apesar dos mil cuidados.

O meu coração não pára.
Só te quer a ti.
Implora a tua companhia
Sussurra o desejo que sente
Lamenta o medo que teve
Esperanceia que venhas até mim.

Estas palavras que saem
Sem qualquer tipo de cuidado
Estilístico ou gramatical
São palavras sentidas.
Espero que não leves a mal.
Só reduzi a escrito
O que me vai cá dentro.
Só falo no bom e no meu sentimento
Mas também há algum remorso guardado
Que não pode, de forma alguma, ser evitado.

Não há outro corpo que eu queira tocar,
Outras mãos que pegar, outros lábios que beijar.
Sente! Faz-me sentir.
Não posso crer que tenhas desprezado o unir.
Se havia algo, como desapareceu?

03-10-2012 20:15H

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