Mais uma vez, celebro-te e não compreendo porque o faço. Certamente um dia insignificante para ti. Actualmente também o é para mim, quase. Este ano nem dei por ele passar. Na altura foi a melhor maneira de dar as boas vindas à Primavera que recentemente se instalava. Recordo-me que estava um bonito dia. O Sol iluminava tudo, mas não emanava aquele calor estonteante, estava agradável. Como se fosse o dia perfeito para o acto perfeito, para dar um passo.
No entanto, tudo ficou sem efeito, e apenas a memória daquele dia, daquele beijo, assombra e amargura a minha vida nestes últimos anos. Sabendo que nunca vai haver nada e contudo, a presença permanente daquela memória, que simultaneamente quero esquecer e guardar.
Há 1 semana
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