sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aquele meu colega

Hoje, novamente aquele meu colega sentou-se ao meu lado, com outras hipóteses à disposição. 
Faltava lá a amiga dele, pois não trocámos uma palavra.
Ainda lhe toquei sem querer.
Quase não olhei para ele.
No fim da aula esqueceu-se do chapéu de chuva. 
Que distraído aquele meu colega! Faz-me lembrar alguém.. Até na distracção!
Olhei para o chapéu, mas não sabia se era dele. Ainda pensei em levá-lo, mas depressa tirei essa ideia da cabeça. 
Segui o meu caminho. Ia no corredor quando o vi voltar para trás, novamente segui com a minha indiferença, a indiferença própria que temos para com alguém que não conhecemos. 
Arrependi-me durante todo o caminho de regresso a casa.
 Era dele, vi-o a passar atrás de mim para atravessar a rua e tinha o chapéu na mão. 
Podia ter levado o chapéu, podia ter falado com ele, mas não o fiz, por isso não vou lamentar mais este facto. 
Pode ser que para a próxima.  

Escrever

Escrever...
Desabafos como de costume.
Neste meu canto.
A escola vai mal, o coração vai mal, a vida vai mal.
No entanto, de tantas outras formas...
A escola vai bem, o coração vai bem e a vida vai óptima!
A vida vai e é o suficiente ir e não morrer.
Acho que não faz sentido nenhum o que estou a escrever.
E a mim que me importa? O meu "eu" que ler isto daqui a uns meses provavelmente também não perceberá.
Vi o Wilson, da casa dos segredos e fiquei envergonhada como se tivesse de novo 13 anos. Até baixei o olhar quando ele passou por mim.
Vi o novo livro do Peixoto e folheei-o. Se tivesse dinheiro comprava-o. É o tipo de escrita que me apraz ler.  E além disso, apesar de ter a ver com a Coreia, tinha uma pequena introdução sobre Quetzal e Quetzalcoatl, o Quetzalcoatl da minha história.
Reparo agora que também fiz uma à Mel Gibson e também eu misturei cultura Inca, azteca e maia na mesma história.


Ainda há tempo para mudar a minha vida! 
Ainda há tempo para me fazer feliz!
Ainda há tempo para me sentir realizada!
Ainda há tempo.. para mim!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"Can I handle the seasons of my life? "



Bocados de pensamentos incompletos

Já não sei se estou mal, se estou péssima, se não estou assim tão mal ou até bem.
Nada é o que era e, no entanto, tudo está na mesma.
Como pode não se ver um vazio  no meio de tanta coisa má. Ou por outra como se pode ver um vazio no meio de tanta coisa. Mas só eu sei o que senti naquela altura e é assim que o descrevo, como um vazio.
"O meu gato morreu." Sim, se calhar não o disse alto vezes que chegassem ou talvez nem o tenha dito de todo. Pensar em mim? Não podia. Tinha de pensar nele.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Memórias futuras

*Não quero apagar para no futuro ser uma memória.
* Mas já é é uma memória..
*Não! É uma memória muito viva.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Novas experiências, novas sensações.
Aventuras loucas que é melhor não repetir nem comentar.
Acho mesmo que estou a ficar mais velha, tentam roubar-me um beijo e apalpar-me o rabo e eu acho que correu bem. That's new! Ele pôs a mão dele na minha em cima da minha perna e deu-me a mão.

domingo, 11 de novembro de 2012

Memories 3

* 16/11/2006 
"Bolas, senti-me tão humilhada. =(
(...)
Fogo porque sou assim?
Nunca sou capaz de nada...
Faço tudo mal, escrevo mal, desenho mal, canto pessimamente, porque não sou melhor? =(
Isto faz-me sentir tão triste.
Há tanto tempo que não me sentia assim.....
Desde que tenho a Sisterhood que não me voltei a sentir tão inferior...
E agora sinto e mesmo nas coisas mais pequeninas, não as sei fazer.... Sou desastrada, desajeitada...
 Em suma, não sei fazer nada, e não presto para nada....
Devia ser independente e principalmente autónoma...
 Vejo a vida toda a passar e não movo nem um pé...
E não o consigo mesmo fazer!"

* 09/07/2009
"Não me posso deixar ir abaixo outra vez! Que se passa comigo?
É suficiente ser má em tudo. Sou gorda, sou feia, tenho uma personalidade frágil.
Sou uma pessoa mimada e preciso de carinho.
Ultimamente busco atenção frequentemente. Não estou bem em lado nenhum... Quero o que não posso ter. Não quero o que quero. Sinto-me cansada de tudo e todos e, no entanto, não há motivo para tal.
Só me apetece estar longe e sozinha, mas o simples facto  de pensar em estar sozinha quase que me faz tremer- Queria ser uma pessoa de sucesso, queria, talvez, não ser tão fraca.
E no fundo, vejo que "passou em vão a mocidade, sem que no meu caminho..."
Não sei o que fazer comigo. Só sei que não posso continuar assim... Eu não sei lidar comigo desta maneira.
Alguém que me alcance  no mundo onde me escondi, alguém que me alcance e me ame. Preciso de encontrar novos caminhos.
Preciso de acreditar que tenho muito a dar ao mundo. E não me deixar cair na ociosidade profunda e  na solidão total.
A Paula que eu conhecia não era assim! Como me deixei mudar tanto? Para além do meu corpo, o que há de errado comigo?"